quinta-feira, 8 de julho de 2010

Revista masculina portuguesa ultrapassa os limites do ultraje à fé.


A “homenagem ” ao escritor José Saramago feita pela edição deste mês da revista “Playboy” está causando polêmica.

A capa faz referência ao livro “O evangelho segundo Jesus Cristo” e mostra um homem vestido como Jesus Cristo junto a uma mulher nua. Em suas páginas internas tem inúmeras fotos de mulheres despidas ao lado de Jesus Cristo.

Theresa Hennessy, vice-presidente da Playboy Entertainment, garante que a publicação das fotografias é “uma violação chocante das normas” e não teriam sido publicadas se a Playboy tivesse conhecimento antecipado.

Em declarações ao site norte-americano Gawker, a responsável garante: “Devido a esta e a outras questões com os editores portugueses, estamos prestes a rescindir o nosso acordo.”

Fonte: jornal i

Comentário do blog O Inimputável( Português) sobre essa notícia.

É espantoso observar como em Portugal se perdeu por completo a noção dos limites. Como é possível que se possa ofender os cristãos com um pretexto de uma (falsa) homenagem a uma personalidade que passou a vida num combate feroz contra a Fé e, em particular, contra a Igreja Católica?

Pelos vistos a vice-presidente da revista terá percebido a gravidade da situação e colocou um fim nesta insanidade escandalosa. E ainda bem que o fez pois se estivéssemos à espera na nossa justiça…

Este caso leva a que os católicos em Portugal devam, tal como acontece, por exemplo, nos EUA, combater com maior afinco a pornografia e o erotismo que grassam por todo o lado. As nossas crianças e os nossos adolescentes ficam expostos a este tipo de influência prejudicial (veja-se, por exemplo, o erotismo sub-reptício da série “morangos com açúcar”). Alem disso, o consumo compulsivo de pornografia (e o culto da pornografia) é um denominador comum em mentes perturbadas: psicopatas, violadores e pedófilos. A Igreja (incluindo os leigos) tem o dever de alertar para esta situação e encetar esforços no sentido de combater esta excessiva erotização da sociedade. Ou será que este aspecto não fará também parte da tão propagada educação sexual?

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