tag:blogger.com,1999:blog-19138025136765652582024-02-20T02:55:37.146-08:00Lucivan FreitasLucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-77531636487021770442011-02-22T06:01:00.000-08:002011-02-22T06:09:48.231-08:00MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2011<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNQ-8jiePymjHpGRjMWFJH73L7bS5_8annublIe2HPh_vJFBj8nfFOHvUDG_hMEBEzH0ywpQE1D5VIrv0UISbLp7QVGJZMdapmAI6OCeikt4s0NhFsdyHMBmgFYXmoYcuefpg1rNJKYAyz/s1600/bentoxvi1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 216px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNQ-8jiePymjHpGRjMWFJH73L7bS5_8annublIe2HPh_vJFBj8nfFOHvUDG_hMEBEzH0ywpQE1D5VIrv0UISbLp7QVGJZMdapmAI6OCeikt4s0NhFsdyHMBmgFYXmoYcuefpg1rNJKYAyz/s320/bentoxvi1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5576515853297753218" border="0" /></a><p style="text-align: left;" class="style1"><strong><em><span class="style2"><span style="font-family:arial;font-size:100%;">«Sepultados com Ele no baptismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. <span class="style3">Cl</span></span> 2, 12) </span></em></strong></p> <p> <em>Amados irmãos e irmãs! </em></p> <p style="text-align: justify;">A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. <em>Prefácio I </em>de Quaresma). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (<em><a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2010/documents/hf_ben-xvi_hom_20100110_battesimo_po.html">Homilia na Festa do Baptismo do Senhor</a></em>, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (<em>Fl</em> 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O Apóstolo dos gentios, na <em>Carta aos Filipenses</em>, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (<em>Fl</em> 3, 1011). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. <em> <a href="http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_po.html"> Sacrosanctum Concilium</a></em>, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf.<em> Rm</em> 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. <em>Ordo Initiationis Christianae Adultorum</em>, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (<em>Ef</em> 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (<em>Mt </em>17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça deDeus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. <em>Hb</em> 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (<em>Jo</em> 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (<em>Jo</em> 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz». </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (<em>Jo</em> 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf <em>1 Jo</em> 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. <em>1 Cor</em> 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. <em> <a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20051225_deus-caritas-est_po.html"> Deus caritas est</a></em>, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O <em>Jejum</em>, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. <em>Mc</em> 12, 31). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da <em>esmola</em>, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (<em>Lc</em> 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de <em>oração</em>, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permitenos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. <em>Mc</em> 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. <em> Jo</em> 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (<em>Fl</em> 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna. </p> <p style="text-align: right;"><em>Vaticano, 4 de Novembro de 2010</em></p><p><span class="noticia_texto" id="texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><strong><img src="http://img.cancaonova.com/noticias/noticia/BENTOXVI_assinatura.bmp" border="0" width="200" height="51" /></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br /><em></em></p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-20854414965306645472011-02-22T05:20:00.000-08:002011-02-22T05:30:52.485-08:00NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGqUq3gIID-8kZ0hZtGvdf-hFM9gMIiComhjKSof34G2LJ-oPmwxCoIVwayxNbvhUlqQQIr9lXzoDAVi0TY-ydkOAf6TDdVUdkNJe-JgC5WZ6RXPJSHc1Beo-ecr8Zh9s5_A4bCBiQz-dD/s1600/bbb-baixaria.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 266px; height: 232px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGqUq3gIID-8kZ0hZtGvdf-hFM9gMIiComhjKSof34G2LJ-oPmwxCoIVwayxNbvhUlqQQIr9lXzoDAVi0TY-ydkOAf6TDdVUdkNJe-JgC5WZ6RXPJSHc1Beo-ecr8Zh9s5_A4bCBiQz-dD/s320/bbb-baixaria.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5576505262861793074" border="0" /></a><br /><br />Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.<br />Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.<br />Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.<br />Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.<br />Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.<br />Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.<br />Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).<br />Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.<br />Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.<br />Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.<br /><br />Brasília, 17 de fevereiro de 2011<br /><br />Dom Geraldo Lyrio Rocha<br />Arcebispo de Mariana<br />Presidente da CNBB<br /><br />Dom Luiz Soares Vieira<br />Arcebispo de Manaus<br />Vice-Presidente da CNBB<br /><br />Dom Dimas Lara Barbosa<br />Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro<br />Secretário Geral da CNBB<br /><div style="text-align: center;"><br /></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-44290506906702569352011-02-21T07:13:00.000-08:002011-02-21T07:30:31.067-08:00CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII MEDIATOR DEI<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieUn5EJck5vaX3Vd8jgiMrAuR4rARb8LnwCGyVLLeWEDnNcCXOnlFLRRFwVFgVGtGZlwlDa-WKn4-hSA5AwmlSUba0u8CmhlQB6PC2cGJlS7_ze0ZPTooDAvkpWcwiS-9CTGCnb5dz4qZB/s1600/papaem+adora%25C3%25A7a%25C3%25B5.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 252px; height: 333px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieUn5EJck5vaX3Vd8jgiMrAuR4rARb8LnwCGyVLLeWEDnNcCXOnlFLRRFwVFgVGtGZlwlDa-WKn4-hSA5AwmlSUba0u8CmhlQB6PC2cGJlS7_ze0ZPTooDAvkpWcwiS-9CTGCnb5dz4qZB/s320/papaem+adora%25C3%25A7a%25C3%25B5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5576165503854528690" border="0" /></a><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: italic;font-family:arial;" ><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Aqui a IV parte da Carta Encíclica do Papa Pio XII onde fala da honra de Adorar Jesus presente no Augustíssimo Sacramento do altar. Um documento de </span><span style="">1947 </span></span><span style=";font-family:";" ><span style="font-family:arial;">onde mostra a falta de baseamento dos que defendem que a eucaristia é para ser comida (o que de fato é) não adorada. Claro que Jesus eucarístico é fonte de vida alimento da alma, mas antes disso ele é Deus, e todo joelho deve se dobrar no céu, na terra e nos abismos.</span> </span></span><i><span style=";font-family:";" ></span><b>______________________________________________________________<br /></b></i></p><p align="left"><i><b>IV. Adoração da eucaristia</b></i></p> <p align="left">115. Contém o alimento eucarístico, como todos sabem, "verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue junto com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo"; (122) não é de admirar, pois, se a Igreja, desde as origens adorou o corpo de Cristo sob as espécies eucarísticas, como se vê dos ritos mesmos do augusto sacrifício, com os quais se prescreve aos sagrados ministros que adorem o santíssimo sacramento com genuflexões e inclinações profundas.</p> <p align="left">116. Os sagrados concílios ensinam que, desde o início de sua vida, foi transmitido à Igreja que se deve honrar "com uma única adoração o Verbo Deus encarnado e a sua própria carne" (123); e santo Agostinho afirma: "Ninguém come esta carne sem tê-la primeiro adorado", acrescentando que não só não pecamos adorando, antes pecamos não adorando.(124)</p> <p align="left">117. Desses princípios doutrinários nasceu e se foi pouco a pouco desenvolvendo o culto eucarístico da adoração, distinto do santo sacrifício. A conservação das sagradas espécies para os enfermos e para todos os que viessem a encontrar-se em perigo de morte, introduziu o louvável uso de adorar este alimento celeste conservado nas igrejas. Esse culto de adoração tem um válido e sólido motivo. A eucaristia, de fato, é sacrifício e é, também, sacramento; e difere dos outros sacramentos enquanto não só produz a graça, mas ainda contém de modo permanente o próprio autor da graça. Quando, por isso, a Igreja nos manda adorar a Cristo sob os véus eucarísticos e suplicar-lhe os dons sobrenaturais e terrenos de que temos sempre necessidade, manifesta a fé viva com a qual crê presente sob aqueles véus o seu Esposo divino, manifesta-lhe o seu reconhecimento e goza da sua íntima familiaridade.</p> <p align="left">118. Nesse culto, a Igreja, no decurso dos tempos, introduziu várias formas cada dia certamente mais belas e salutares, como, por exemplo: devotas e mesmo cotidianas visitas ao divino tabernáculo; bênção do santíssimo sacramento; procissões solenes por vilas e cidades, especialmente por ocasião dos congressos eucarísticos, e adoração do augusto sacramento publicamente exposto, as quais algumas vezes duram pouco e outras vezes se prolongam por horas inteiras e até, por quarenta horas; em alguns lugares são estabelecidas durante o ano todo, por turnos, em cada Igreja; em outros lugares se continuam de dia e de noite ao cuidado de comunidades religiosas e nelas freqüentemente tomam parte também os fiéis. </p> <p align="left"> 119. Esses exercícios de devoção contribuíram de modo admirável para a fé e a vida sobrenatural da Igreja militante na terra, a qual, assim fazendo, se torna, de certo modo, eco da Igreja triunfante que eternamente canta o hino de louvor a Deus e ao Cordeiro "que foi imolado".(125) Por isso, a Igreja não só aprovou mas fez seus e confirmou com a sua autoridade estes exercícios devotos propagados em toda a parte no correr dos séculos.(126) Eles fluem do espírito da sagrada liturgia; e por isso, desde que sejam cumpridos com o decoro, a fé e a devoção requeridas pelos sagrados ritos e pelas prescrições da Igreja, certamente ajudam muitíssimo a viver a vida litúrgica.</p> <p align="left">120. Nem se diga que tal culto eucarístico provoca uma errônea confusão entre o Cristo histórico, como dizem, que viveu na terra, o Cristo presente no augusto sacramento do altar, e o Cristo triunfante no céu e dispensador de graças; deve-se, pelo contrário, afirmar que, desse modo, os fiéis testemunham e manifestam solenemente a fé da Igreja, com a qual se crê que um e idêntico é o Verbo de Deus e o Filho de Maria virgem, que sofreu na cruz, que está presente e oculto na eucaristia, e que reina no céu. Assim afirma são João Crisóstomo: "Quando vês a ti; apresentado (o corpo de Cristo) dize a ti mesmo: por este corpo não sou mais terra e pó, não mais escravo, porém livre: por isso, espero alcançar o céu e os bens que aí se encontram, a vida imortal, a herança dos anjos, a companhia de Cristo; este corpo transpassado pelos cravos, dilacerado pelos açoites, não foi presa da morte... Este é aquele corpo que foi ensangüentado, transpassado pela lança, do qual brotaram duas fontes salutares: uma de sangue, outra de água... Este corpo foi-nos dado para o possuir e para o comer, e isso foi conseqüência de intenso amor".(127)</p> <p align="left">121. De modo particular, ademais, é muito de louvar-se o costume segundo o qual muitos exercícios de piedade entrados no uso do povo cristão, se encerram com o rito da bênção eucarística. Nada melhor nem mais vantajoso que o gesto com o qual o sacerdote, levantando ao céu o pão dos anjos, em presença da multidão cristã ajoelhada, e movendo-o em forma de cruz, invoca o Pai Celeste para que se digne volver benignamente os olhos a seu Filho crucificado por nosso amor, e, graças a ele, que quis ser nosso Redentor e irmão, difunda por sua intervenção, os seus dons celestes sobre os remidos pelo sangue imaculado do Cordeiro.(128)</p> <p align="left">122. Procurai, pois, veneráveis irmãos, com a vossa habitual e grande diligência, que os templos edificados pela fé e pela piedade das gerações cristãs no decurso dos séculos como um perene hino de glória a Deus onipotente e como digna habitação do nosso Redentor oculto sob as espécies eucarísticas, sejam o mais possível abertos aos sempre mais numerosos fiéis, para que eles, recolhidos aos pés de nosso Salvador, ouçam o seu dulcíssimo convite: "Vinde a mim, vós todos que estais atribulados e oprimidos, e eu vos aliviarei".(129) Os templos sejam em verdade a casa de Deus, na qual quem entra para pedir favores se alegre de tudo conseguir (130) e alcance a consolação celeste. </p> <p align="left"> 123. Somente assim poderá acontecer que toda a família humana se pacifique na ordem e, com inteligência e coração concordes, cante o hino da esperança e do amor: "Bom Pastor, pão verdadeiro - ó Jesus, compadece-te de nós - apascenta-nos, guarda-nos, - faze-nos contemplar a felicidade na terra dos vivos".(131)</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-11307167346404807772011-02-21T04:42:00.001-08:002011-02-21T04:44:55.546-08:00Prefácio de Bento XVI ao catecismo para jovens Youcat<div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><strong><em><span class="style3">SUBSÍDIO </span></em></strong><br /></span><span style="font-size:100%;"><strong><em><span class="style3"> AO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA </span></em></strong><br /></span><span style="font-size:100%;"><strong><em><span class="style3"> DESTINADO AOS JOVENS NA PERSPECTIVA</span></em></strong><br /></span><span style="font-size:100%;"><strong><em><span class="style3"> DA JMJ 2011 EM MADRID </span></em></strong><br /></span><span style="font-size:100%;"><strong><em><span class="style3"> [16-21 DE AGOSTO]<br /><br /></span></em></strong></span><p class="style2"><em>Queridos jovens amigos!</em></p> <p class="style2">Hoje aconselho-vos a leitura de um livro extraordinário.</p> <p class="style2">É extraordinário pelo seu conteúdo mas também pelo modo em que se formou, que desejo explicar-vos brevemente, para que se possa compreender a sua particularidade. <i>Youcat </i>teve origem, por assim dizer, de outra obra que remonta aos anos 80. Era um período difícil para a Igreja e para a sociedade mundial, durante o qual surgiu a necessidade de novas orientações para encontrar o caminho rumo ao futuro. Após o <a href="http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/index_po.htm"> Concílio Vaticano II</a> (1962-1965) e no mudado clima cultural, muitas pessoas já não sabiam correctamente no que os cristãos deveriam acreditar exactamente, o que a Igreja ensinava, se ela podia ensinar algo <i>tout court</i> e como tudo isto podia adaptar-se ao novo clima cultural.</p> <p class="style2">O Cristianismo como tal não está superado? Pode-se ainda hoje racionalmente ser crente? Estas são as questões que muitos cristãos se formulam até nos nossos dias. O <a href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/index_po.htm">Papa João Paulo II</a> optou então por uma decisão audaz: deliberou que os bispos do mundo inteiro escrevessem um livro com o qual responder a estas perguntas.</p> <p class="style2">Ele confiou-me a tarefa de coordenar o trabalho dos bispos e de vigiar a fim de que das suas contribuições nascesse um livro — quero dizer, um livro verdadeiro e não uma simples justaposição de uma multiplicidade de textos. Este livro devia ter o título tradicional de <i>Catecismo da Igreja Católica </i>e todavia ser algo absolutamente estimulante e novo; devia mostrar no que a Igreja Católica crê hoje e de que maneira se pode acreditar de modo racional. Assustei-me com esta tarefa e devo confessar que duvidei que algo semelhante pudesse ter bom êxito. Como podia acontecer que autores espalhados pelo mundo pudessem produzir um livro legível?</p> <p class="style2">Como podiam homens que vivem em continentes diversos, e não só sob o ponto de vista geográfico, mas inclusive intelectual e cultural, produzir um texto dotado de uma unidade interna e compreensível em todos os continentes?</p> <p class="style2">A isto acrescentava-se o facto de que os bispos deviam escrever não simplesmente como autores individuais, mas em representação dos seus irmãos e das suas Igrejas locais.</p> <p class="style2">Devo confessar que até hoje me parece um milagre o facto de que este projecto no final se realizou.</p> <p class="style2">Encontrámo-nos três ou quatro vezes por ano por uma semana e debatemos apaixonadamente sobre cada parte do texto, na medida em que se desenvolvia.</p> <p class="style2">Como primeira atitude definimos a estrutura do livro: devia ser simples, para que cada grupo de autores pudesse receber uma tarefa clara e não forçar as suas afirmações num sistema complicado. É a mesma estrutura deste livro; ela é tirada simplesmente de uma experiência catequética de um século: o que cremos / de que modo celebramos os mistérios cristãos / de que maneira temos a vida em Cristo / de que forma devemos rezar. Não quero explicar aqui o modo como debatemos sobre a grande quantidade de questões, até chegar a compor um livro verdadeiro. Numa obra deste género são muitos os pontos discutíveis: tudo o que os homens fazem é insuficiente e pode ser melhorado, e não obstante, trata-se de um grande livro, um sinal de unidade na diversidade. A partir das muitas vozes pôde-se formar um coro porque tínhamos a comum partitura da fé, que a Igreja nos transmitiu desde os apostólos, através dos séculos até hoje.</p> <p class="style2">Por que tudo isto?</p> <p class="style2">Desde a redacção do <em> <a href="http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html"> CIC</a></em>, tivemos que constatar que não só os continentes e as culturas das suas populações são diferentes, mas também no âmbito de cada sociedade existem diversos «continentes»: o trabalhador tem uma mentalidade diferente do camponês; um físico de um filólogo; um empresário de um jornalista, um jovem de um idoso. Por este motivo, na linguagem e no pensamento, tivemos que nos colocar acima de todas estas diferenças e, por assim dizer, buscar um espaço comum entre os diferentes universos mentais; com isto tornamo-nos cada vez mais conscientes do modo como o texto exigia algumas «traduções» nos diversos mundos, para poder alcançar as pessoas com as suas mentalidades diferentes e várias problemáticas. Desde então, nas<span style="font-weight: bold;"> </span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.vatican.va/gmg.html">Jornadas Mundiais da Juventude</a><span style="font-weight: bold;"> (</span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.vatican.va/gmg/years/gmg_2000_po.html">Roma</a><span style="font-weight: bold;">, </span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.vatican.va/gmg/documents/gmg_toronto2002_po.html">Toronto</a><span style="font-weight: bold;">, </span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.vatican.va/gmg/documents/gmg_2005_po.html">Colónia</a><span style="font-weight: bold;">, </span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.vatican.va/gmg/documents/gmg_2008_po.html">Sydney</a><span style="font-weight: bold;">)</span> reuniram-se jovens de todo o mundo que querem acreditar, que estão em busca de Deus, que amam Cristo e desejam caminhos comuns. Neste contexto perguntámo-nos se não deveríamos traduzir o <a href="http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html"> Catecismo da Igreja Católica</a> na língua dos jovens e fazer penetrar as suas palavras no seu mundo. Naturalmente, também entre os jovens de hoje existem muitas diferenças; assim, sob a comprovada guia do arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, formou-se um <i>Youcat</i> para os jovens. Espero que muitos se deixem cativar por este livro.</p> <p class="style2">Algumas pessoas dizem-me que o catecismo não interessa à juventude moderna; mas não acredito nesta afirmação e estou certo de que tenho razão. A juventude não é tão superficial como é acusada de o ser; os jovens querem saber deveras no que consiste a vida. Um romance policial é empolgante porque nos envolve no destino de outras pessoas, mas que poderia ser também o nosso; este livro é cativante porque nos fala do nosso próprio destino e portanto refere-se de perto a cada um de nós.</p> <p class="style2">Por isso, exorto-vos: estudai o catecismo! Estes são os meus votos de coração.</p> <p class="style2">Este subsídio ao catecismo não vos adula; não oferece fáceis soluções; exige uma nova vida da vossa parte; apresenta-vos a mensagem do Evangelho como a «pérola de grande valor» (<i>Mt </i>13, 45) pela qual é preciso dar tudo. Portanto, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo por ele! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o em dois, se sois amigos, formai grupos e redes de estudo, trocai ideias na internet. Permanecei de qualquer modo em diálogo sobre a vossa fé!</p> <p class="style2">Deveis conhecer aquilo em que credes; deveis conhecer a vossa fé com a mesma exactidão com a qual um perito de informática conhece o sistema operativo de um computador; deveis conhecê-la como um músico conhece a sua peça; sim, deveis ser muito mais profundamente radicados na fé do que a geração dos vossos pais, para poder resistir com força e decisão aos desafios e às tentações deste tempo. Tendes necessidade da ajuda divina, se a vossa fé não quiser esgotar-se como uma gota de orvalho ao sol, se não quiserdes ceder às tentações do consumismo, se não quiserdes que o vosso amor afogue na pornografia, se não quiserdes trair os débeis e as vítimas de abusos e violência.</p> <p class="style2">Se vos dedicardes com paixão ao estudo do catecismo, gostaria de vos dar ainda um último conselho: sabei todos de que modo a comunidade dos fiéis recentemente foi ferida por ataques do mal, pela penetração do pecado no seu interior, aliás, no coração da Igreja. Não tomeis isto como pretexto para fugir da presença de Deus; vós próprios sois o corpo de Cristo, a Igreja! Levai o fogo intacto do vosso amor a esta Igreja todas as vezes que os homens obscurecerem o seu rosto. «Sede diligentes, sem fraqueza, fervorosos de espírito, dedicados ao serviço do Senhor» (<i>Rm </i>12, 11).</p> <p class="style2">Quando Israel se encontrava no ponto mais obscuro da sua história, Deus chamou em seu socorro não os grandes e as pessoas estimadas, mas um jovem de nome Jeremias; ele sentiu-se chamado a uma missão demasiado grande: «Ah! Senhor Javé, não sou um orador, porque sou ainda muito novo!» (<i>Jr </i>1, 6). Mas Deus replicou: «Não digas: sou ainda muito novo — porquanto irás aonde Eu te enviar, e dirás o que Eu te mandar» (<i>Jr </i>1, 7).</p> <p class="style2">Abençoo-vos e rezo cada dia por todos vós.</p> <p class="style2"> </p> <p class="style4"><strong>BENTO PP. XVI</strong></p><br /></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-52844672893115613732011-02-16T05:03:00.000-08:002011-02-16T05:07:29.486-08:00Os dedos teclam o que está no coração<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPMMadmMHd6STfc1NU8SGhMCyBtnU_JqhPln6B8F0dnbv3Oo4RYnJoPCh2aUvIAZuhN3_4vr4-ETAnMM756TZfu6XyMQP2xMN8WPTy2mWI_x1Fu7o2S3B04WjW-4HjWRmC9LRJTSqmh44t/s1600/digital-comunicacao-papa.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 226px; height: 226px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPMMadmMHd6STfc1NU8SGhMCyBtnU_JqhPln6B8F0dnbv3Oo4RYnJoPCh2aUvIAZuhN3_4vr4-ETAnMM756TZfu6XyMQP2xMN8WPTy2mWI_x1Fu7o2S3B04WjW-4HjWRmC9LRJTSqmh44t/s320/digital-comunicacao-papa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574273259224590434" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-style: italic;">Por: Daniel Machado</span><br />Recentemente, um artigo publicado na edição on-line da revista <em>Science</em> tentou responder quantas informações há dando voltas ao mundo. O número é algo impressionante: 295 exabyte, ou seja, “315 vezes todos os grãos de areia da face da terra”, segundo os cálculos de uma agência de notícias.<br /><br />Um outro dado interessante é que quase todas essas informações são frutos da era digital e estão armazenadas em servidores ou na nossa troca de informações por intermédio de aparelhos tecnológicos, como celulares, GPS's e televisores.<br /><br />Duas perguntas me vieram ao pensamento: “Como contaram os grãos de areia da face da terra?” e “Para onde caminha a humanidade com tantas palavras?”.<br /><br />De fato, estamos na era da informação, sendo plasmados pela cultura “high-tech”, pelo sistema “very fast” (muito rápido). Comemos rápido, andamos apressados, trabalhamos de modo ligeiro, convivemos pouco, vivemos estressados – sinta-se livre para colocar mais sinônimos.<br /><br />Mas, talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” é o homem.<br /><br /><strong>Em nossa cultura digital, nem tudo o que transborda é verdadeiramente uma palavra que preencha o coração do homem. Uma prova disso é que temos 5 mil "amigos" ou seguidores nos nossos perfis de redes sociais e quando deitamos a cabeça no travesseiro parece que a solidão também faz parte do nosso grupo de "followers" (seguidores).</strong> Talvez, se fizessem uma pesquisa, constatassem que o aumento de palavras (informações) no mundo também é proporcional ao aumento do vazio interior do homem, pois <em>“[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”</em> (Jo 1, 9-11)<br /><br />Sim, estamos sedentos de ouvir Deus falar. No fundo do coração e de sua consciência, o ser humano quer Deus e O procura; mas <em>“como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” </em>(Rom 10, 14).<br /><br /><strong>Eis aqui o desafio que nos é proposto por Bento XVI: mostrar o Rosto de Cristo nesta cultura digital.</strong> Teclar o que está contido num coração conquistado por Jesus, mostrar que o pedido da humanidade ainda está contido na prece que fazemos em cada Eucaristia: <em>“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.</em><br /><br />Em meio a "exabytes" de vozes, guardemos "A Palavra" e fiquemos com Jesus Cristo, para que o mundo seja salvo. Basta o Verbo, o Filho de Deus, revelado a nós e transbordado por nosso intermédio para que, também, essa cultura “high-tech” sinta o suave “perfume de Cristo” (cf. II Cor 2, 15).<br /><br /><strong>Esta é a profecia que devemos levar ao mundo digital, pois, se a boca fala do que está cheio o coração, os dedos teclam o que também está nele. </strong><br /><br /><em>“Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós”</em> (Atos 17, 27)<br /><br />Convido você para atender o apelo de Bento XVI no mundo digital. Vamos fazer uma "Revolução Jesus" na internet e ecoar a Palavra de Deus que diz<em> </em>"Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará" (Ef 5, 14).</div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-16733889857248318322011-02-05T17:55:00.000-08:002011-02-05T18:18:56.141-08:00Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC à CNBB<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrmERJZErpAwO4Tp_FuiWNeLhpEiW_0JefU0iQn0AO_XBgcnBLjwZM-4hTjAKCRmGptp2hmjAAfJoQe-PwOUS_beSZxLS73Mi6wlKBLWdvB_7ud6OxkOYntwitNaaXBDvPDnjQDt8Ogw0s/s1600/300px-Folio_79r_-_Pentecostes.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 186px; height: 274px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrmERJZErpAwO4Tp_FuiWNeLhpEiW_0JefU0iQn0AO_XBgcnBLjwZM-4hTjAKCRmGptp2hmjAAfJoQe-PwOUS_beSZxLS73Mi6wlKBLWdvB_7ud6OxkOYntwitNaaXBDvPDnjQDt8Ogw0s/s320/300px-Folio_79r_-_Pentecostes.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570395045357773170" border="0" /></a><div style="text-align: justify;" id="tx"><br />Em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sou o Assistente Espiritual do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, um dos mais significativos Movimentos Eclesiais existentes em nosso tempo. Algumas interrogações me foram feitas por Dom Rafael Llano Cifuentes, Bispo de Nova Friburgo-RJ, proporcionando-me levar ao Conselho Permanente da CNBB alguns esclarecimentos, que podem servir a tantos irmãos e irmãos da RCC ou que desejam conhecê-la mais de perto. Eis o texto escrito que apresentei à 58ª Reunião do Conselho Permanente da CNBB: <p> </p><p><b>Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC</b> </p><p> </p><p>Foi-me pedido para fazer uma breve comunicação a respeito de alguns pontos sobre a Renovação Carismática Católica. Escolhi dois caminhos, sendo o primeiro uma consulta feita aos coordenadores nacionais da RCC, aos quais encaminhei as perguntas feitas, com respostas que me foram apresentadas por Reinaldo Beserra, do Escritório Nacional da RCC e membro do Conselho Internacional da RCC – (ICCRS). Tais respostas correspondem e são plenamente assumidas por mim, por corresponderem ao que penso e às orientações que costumo oferecer à RCC. Em seguida, desejo apresentar algumas propostas. </p><p> </p><p>I – Esclarecimentos solicitados pelo CONSEP, a pedido de Dom Rafael: </p><p> </p><p><b>1. "Benefícios" da oração em línguas:</b> Os carismas, sejam extraordinários ou humildes, são graças do Espírito Santo que têm, direta ou indiretamente, uma utilidade eclesial, ordenados como são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo. Carismas são "manifestações do Espírito para proveito comum". São dons úteis, instrumentos de ação, para servir à comunidade. </p><p> </p><p>Conceituação: </p><p> </p><p>a) "É um dom de oração cujo valor, enquanto 'linguagem de louvor', não depende do fato de que um lingüista possa ou não identificá-lo como linguagem no sentido corrente do termo". É uma linguagem a-conceitual, que se "assemelha" às línguas conceituais. Não supõe absolutamente um estado de "transe" para praticá-la, não corresponde a um estado "extático", e nem a uma exagerada emoção, permanecendo aquele que a pratica no total domínio de si mesmo e de suas emoções, pois o Espírito Santo jamais se apossa de alguém de modo a anular-lhe a personalidade. </p><p> </p><p>b) É um dom que leva os fiéis a glorificar a Deus em uma linguagem não convencional, inspirada pelo Espírito Santo. É uma forma de louvar a Deus e uma real maneira de se falar e se entreter com Ele. Quando o homem está de tal maneira repleto do amor de Deus que a própria língua e as demais formas comuns de se expressar se revelam como que insuficientes, dá plena liberdade à inspiração do Espírito, de modo a "falar uma língua" que só Deus entende. </p><p> </p><p><b>2. O "falar em línguas", consignado nas Escrituras comporta três modalidades:</b> </p><p> </p><p>a) a oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, e que portanto não requer interpretação. Embora de caráter pessoal, ela pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembléias onde todos exercem o "dom particular de orar em línguas", ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. No entanto, Deus – que ouve a oração que milhares de fiéis lhe dirigem concomitantemente de todos os cantos da Terra – por certo entende. Vale a intenção que está em nosso coração. </p><p> </p><p>b) Essa oração também pode ser expressa em modalidade de canto, uma oração com uma melodia que não foi pré-estabelecida. Também essa modalidade não requer interpretação. A diferença em relação à modalidade anterior, é que aqui se trata de orar em línguas, mas num ritmo não falado, de expressão e cadência musical, de notas que se sucedem improvisadamente, numa modulação lírica com que se celebra as maravilhas de Deus. São cânticos que brotam geralmente nos momentos de louvor e adoração da assembléia, do grupo de oração, e que pouco tem em comum com os cânticos eclesiásticos tradicionais, ou também com os cantos de "composição artística". Santo Agostinho, comentando as palavras do Salmo "Cantai ao Senhor um Cântico novo", adverte que o cântico novo não é coisa "de homens velhos". "Aprendem-no os homens novos, renovados da velhice por meio da graça, pertencentes ao Novo Testamento, que já é o Reino dos Céus. Por ele manifestamos todo o nosso amor e lhe cantamos um canto novo. Quando podes oferecer-lhe tamanha competência que não desagrade a ouvidos tão apurados?... Não busques palavras, como se pudesses dar forma a um canto que agrade a Deus. Canta com júbilo! Que significa cantar com júbilo? Entender sem poder explicar com palavras o que se canta com o coração. <b>Se não podes dizer com tuas palavras, tampouco podes calar-te. Então, resta-te cantar com júbilo, se modo que te entregues a uma alegria sem palavras e a alegria se dilate no júbilo</b>" . </p><p> </p><p>c) Uma terceira modalidade do dom das línguas é aquela de uso essencialmente público, que quando é acompanhado do seu complemento, o dom da interpretação, tem como seu propósito a edificação dos fiéis e a convicção dos descrentes. Aqui o falar em línguas não assume o caráter de oração, mas de uma mensagem em línguas, dirigida à assembléia e não a Deus, como é o caso da oração, e que portanto requer o exercício do outro dom apontado por Paulo, o dom da interpretação. O Espírito dá a alguém a inspiração de "falar em línguas" em alta voz. Suas palavras contém uma mensagem espiritual para um ou mais ouvintes. A mensagem permanece incompreensível, enquanto não for interpretada. A mensagem interpretada assume, regularmente, as características de uma profecia carismática, que, segundo S. Paulo, edifica, exorta e consola a assembléia. Autores há que, em vista de maior clareza, dão outro nome a esta forma de falar em línguas. Chamam-na de "mensagem em línguas", ou ainda de "profecia em línguas". Em oposição ao "falar em línguas" durante a oração, este dom não está livremente à disposição da pessoa. Exige-se uma inspiração peculiar. Muitas vezes, ela está acompanhada de outra inspiração, a saber, num dos ouvintes que então "interpreta" a mensagem e a traduz em linguagem comum, para a comunidade. O dom de "falar mensagem em línguas" é um dom transitório manifestado vez ou outra nas reuniões de oração; e o Senhor pode servir-se ora deste, ora daquele, enquanto que o dom da interpretação geralmente é considerado permanente; é dom que pode ser pedido na oração. </p><p> </p><p><b>3. Quando se deve orar em línguas?</b> Só em atos próprios da RCC? Na TV para todos? Pode ser utilizada durante a Santa Missa, como parece ter acontecido na Oração dos fiéis nas missas de TV? </p><p> </p><p>a) Sendo um dom do Espírito e um dom de oração, ele deveria ser permitido onde sempre é permitido orar. Nos atos próprios da RCC, o Documento 53, n. 25 da CNBB, já o levou em consideração. </p><p> </p><p>b) <b>Se a TV está transmitindo um ato próprio da RCC, não é possível "encenar" um comportamento que anule a identidade do Movimento.</b> O exercício do carisma de orar em línguas é parte constitutiva da RCC. De nossa parte – os "carismáticos" – não temos de que nos envergonhar dessa prática, e nem temos nada a esconder. Somos assim. nossos Grupos de Oração estão sempre com as portas abertas, e qualquer um pode conferir lá o que somos e o que praticamos. </p><p> </p><p>c) Na Santa Missa: Se são missas celebradas em atos específicos da RCC, parece-nos que sim, desde que se exercite essa oração nos momentos ditados pelo bom senso e pela orientação do celebrante, de modo respeitoso, profundamente oracional, não exibitório, especialmente como glorificação a Deus, como expressão de contrição, como petição, e como ação de graças. </p><p> </p><p>d) A RCC tem clara consciência de que a Igreja, durante muito tempo, não se abriu à essa forma de se exercitar os carismas. Por isso ela sabe que, esse reavivamento de perfil pentecostal que se colocou em marcha no último século – especialmente a partir de Helena Guerra, que motivou Leão XIII a escrever uma Encíclica sobre o Espírito Santo, passando por João XXIII, que pediu um novo Pentecostes para a Igreja e a "renovação dos sinais e prodígios da aurora da Igreja", bem como pelo Concílio Vaticano II, onde Deus, providencialmente, lançou as bases e os fundamentos que tornaram possível o surgimento e a fundamentação do Movimento Pentecostal Católico, até João Paulo II, com sua <i>Dominum et Vivificantem</i>, e a inspirada exortação pronunciada na celebração de Pentecostes de 29 de maio de 2004, que dizia: "Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um impulso renovado de oração, santidade, comunhão e anúncio. [...] <b>Abram-se com docilidade aos dons do Espírito Santo! </b>Recebam com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de oferecer!" – precisa ser acolhido com abertura de espírito e destemor, mas também com bom senso, com humildade, com respeito pelas diferentes opções de engajamento na pastoral orgânica da Igreja, em absoluta adesão à doutrina da Igreja Católica, não escandalizando por falta de decoro litúrgico ou religioso, dentro da ordem, mas também não deixando de ser fiel à vocação que Deus nos faz, de, nesses tempos, contribuir para "revelar à Igreja aquilo que já lhe é próprio: sua dimensão carismática". </p><p> </p><p>e) No rito do Sacramento da Crisma, ao final da Oração dos fiéis, o Bispo reza: "Ó Deus, que destes o Espírito Santo a vossos apóstolos e quisestes que eles e seus sucessores o transmitissem aos outros fiéis, ouvi com bondade a nossa oração e derramai nos corações de vossos filhos e filhas os dons que distribuístes outrora no início da pregação apostólica". </p><p> </p><p>f) É de se esperar que, recebendo tais dons, possamos exercitá-los, pois "da aceitação desses carismas, mesmo dos mais simples, nasce em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos homens e a edificação da Igreja e do mundo, na liberdade do Espírito Santo, que 'sopra onde quer' e ao mesmo tempo na comunhão com os irmãos em Cristo, sobretudo com seus pastores, a quem cabe julgar sobre a autenticidade e o uso dos carismas dentro da ordem, não por certo para extinguirem o Espírito, mas para provarem tudo e reterem o que é bom". </p><p> </p><p>g) "Na lógica da originária doação donde derivam, os dons do Espírito Santo exigem que todos aqueles que os receberam os exerçam para o crescimento de toda a Igreja, como no-lo recorda o Concílio". </p><p> </p><p><b>4 – Repouso no Espírito:</b> O Documento 53, no número 65, aborda o tema e diz a respeito: "Em Assembléia, grupos de oração, retiros e outros reuniões evite-se a prática do assim chamado 'repouso no Espírito'. Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento". </p><p> </p><p>a) O Cardeal Suenens, que escreveu muito sobre a RCC e a apoiou, foi muito cauteloso em relação à prática do repouso no Espírito, recomendando reserva. </p><p> </p><p>b) Pe. Robert De Grandis foi quem muito a divulgou aqui pelo Brasil e tem um livro sobre o assunto. </p><p> </p><p>c) Pe. Antonello, da Arquidiocese de S. Paulo, pratica-o com bastante freqüência e também escreveu sobre o assunto. </p><p> </p><p>d) Não há fundamentação bíblica consistente sobre ele, embora sua prática remonte aos grupos qualificados de entusiastas, especialmente nos grupos de reavivamento nos Estados Unidos entre os séculos XVII e XIX. </p><p> </p><p>e) "O Espírito Santo, ao confiar à Igreja-Comunhão os diversos ministérios, enriquece-a com outros dons especiais, chamados carismas. Podem assumir as mais variadas formas, tanto como expressão da liberdade absoluta do Espírito que os distribui, como em resposta às múltiplas exigências da história da Igreja" . Em muitas ocasiões – especialmente quando praticado em atendimentos pessoais, em clima de oração –, de modo especial em atendimentos de oração por cura interior, essas manifestações se revelam perceptivelmente legítimas, sem componentes de perfil patológico, gerando em quem a experimenta profunda paz e bem estar, com conseqüente reavivamento ou novo compromisso, com os compromissos relativos à fé. Pe. Isaac Isaias Valle, por exemplo, de Porto Feliz, na Arquidiocese de Sorocaba, sacerdote muito estudioso e preparado doutrinariamente, atende as pessoas utilizando-se dessa prática. </p><p> </p><p>f) Em muitas ocasiões – especialmente em grandes encontros – há um visível descontrole emocional da parte de muitos nos quais se manifesta tal fenômeno, chegando-se mesmo a identificáveis casos de histeria, seja por desequilíbrio de cunho psicológico. Como diz João Paulo II, "na verdade, a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, nem sempre é fácil de se descobrir e de se aceitar. Sabemos que Deus atua em todos os fiéis cristãos e estamos conscientes dos benefícios que provém dos carismas, tanto para os indivíduos como para toda a comunidade cristã. Todavia, também temos consciência da força do pecado e as confusões na vida dos fiéis e da comunidade." </p><p> </p><p>g) Assim, não é oportuno incentivar tal prática. Mas há vezes em que, sem que ninguém estimule, ocorre tal manifestação. Então, surge a oportunidade para cumprir o que determina o Documento 53, buscando aprofundar o entendimento sobre a matéria, pela observação com um estudo do caso, até perguntando à pessoa como é que ela está se sentindo, se aquilo lhe gerou paz, se o seu é um histórico sem comprometimentos outros, etc, para chegar a um discernimento sobre as características que possam nos ajudar a identificar a legitimidade do repouso. </p><p> </p><p><b>5 – Sobre as inspirações particulares:</b> Em geral a liderança da RCC tem tido bastante bom senso no exercício dessas chamadas inspirações, ou moções. Junto com os dons da Palavra de Ciência e a Palavra de Sabedoria, a RCC se esmera em fazer uso do Dom do Discernimento Carismático. Podem ocorrer exageros e afoitas condutas? Claro que sim. Mas a realidade dos fatos logo "traz para a terra" aqueles espíritos mais atabalhoados, e que agem por impulsos meramente humanos, e de maneira até irresponsável. Na observância dos resultados práticos e dos frutos produzidos por tais inspirações é que a RCC busca aprender a deixar-se conduzir pelo Espírito, que – segundo a <i>Apostolicam Actuositatem</i> – distribui também aos leigos dons e carismas para capacitá-los a anunciar o Reino, com poder. <b>É possível encontrar-se falsas moedas. Mas não vamos, com elas, jogar fora as legítimas, as verdadeiras.</b> Em 2003, o Pontifício Conselho para os Leigos convidou a RCC a dar sua contribuição no Colóquio Internacional sobre a Oração para pedir de Deus a cura, realizado em Roma, sob os auspícios daquele Conselho, reconhecendo nela essa prudência. </p><p> </p><p>II – Propostas: </p><p> </p><p>a) Ao acompanhar a RCC, percebo que existe seriedade, busca de maior conhecimento teológico em suas lideranças e docilidade. Sugiro que a Comissão Episcopal de Doutrina promova um estudo sobre os Carismas e as práticas da RCC, com seus representantes. Pode até surgir uma nova e mais atualizada orientação pastoral. </p><p> </p><p>b) Sugiro que os senhores bispos verifiquem em suas Dioceses os eventuais problemas, proporcionando uma orientação segura, através de um assistente diocesano que possa acompanhar de perto. </p><p> </p><p>c) Nos Congressos Estaduais da RCC, seria muito oportuno que o Bispo do local em que o mesmo se realiza se fizesse presente com a apresentação de um tema de formação. <b>Penso que "adotando a criança", poderemos orientar melhor e os membros da RCC não se sentirão marginalizados, mas membros vivos das Igrejas particulares.</b></p></div><div style="text-align: justify;"> <b>Dom Alberto Taveira</b></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-76345704834979071532011-02-01T04:11:00.000-08:002011-02-01T04:18:13.830-08:00A importância de entronizar a cruz de Cristo em sua casa<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxk_7po-md6_gULEUKNxWl-qbeimW7VOhzTJMPCqx-D6eZphhwpMB3ATk3P2ycyvWDsPmDzuFK_5nvoYqrwg_r6mwC79acV8cb2wskaGl2vpN-hPH_cZ8fKpZ1qDR6KFOFkFu6IsmQglqI/s1600/cruz1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 297px; height: 170px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxk_7po-md6_gULEUKNxWl-qbeimW7VOhzTJMPCqx-D6eZphhwpMB3ATk3P2ycyvWDsPmDzuFK_5nvoYqrwg_r6mwC79acV8cb2wskaGl2vpN-hPH_cZ8fKpZ1qDR6KFOFkFu6IsmQglqI/s320/cruz1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568694163228818690" border="0" /></a><p style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Por: Prof. Felipe Aquino<br /></span></p><p style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">A cruz é o sinal dos cristãos e sinal do Deus vivo. <em>"Não danifiqueis a terra nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes" </em>(Ap 7,3)<em>.</em><br /><br />Esse sinal, o profeta Ezequiel já anunciava como sendo a cruz, o Tau. Quando Jerusalém mereceu o devido castigo pela idolatria cometida, esse profeta anunciou que Deus assinalou com a cruz os inocentes para protegê-los.<em> "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem" </em>(Ez 9,5)<em>.</em><br /><br />Desde que Jesus libertou a humanidade da morte, do pecado e das garras do demônio, a cruz salvífica passou a ser o símbolo da salvação. A festa em honra da santa cruz foi celebrada pela primeira vez em 13 de dezembro do ano 335, por ocasião da dedicação de duas basílicas de Constantino, em Jerusalém: do "<em>Martyrium</em>" ou "<em>Ad Crucem</em>" sobre o Gólgota; e a do "<em>Anástasis</em>", isto é, da Ressurreição.<br /><br />Santa Helena, a mãe do imperador [Constantino], foi buscar a cruz de Cristo em Jerusalém. A partir do século VII, comemora-se a recuperação da preciosa relíquia por parte do imperador bizantino Heráclio em 628; pois a cruz de Cristo foi roubada 14 anos antes pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa de Jerusalém.<br /><br /><strong>Nesses dois mil anos, a cruz passou a ser o símbolo da vitória do bem sobre o mal, da justiça contra a injustiça, da liberdade contra a opressão, do amor contra o egoísmo, porque, no seu lenho, o Cristo pagou à Justiça Divina o preço infinito do resgate de toda a humanidade.</strong></span> <span style="font-size:85%;"><br /><br />Em todas as épocas a santa cruz foi exaltada. O escritor cristão Tertuliano († 200) atesta: "Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando vamos deitar, quando nos sentamos; nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz" (<em>De corona militis </em>3).<br /><br />São Hipólito de Roma (†235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, dizia: "Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e nos protege dele se é feito com fé; não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da cruz na fonte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (<em>Tradição dos Apóstolos</em> 42).<br /><br />Muitas pessoas importantes se valiam do sinal da Cruz em momentos de perigo, de decisão e na iminência da morte, como forma de alcançar a serenidade necessária em momentos cruciais. Os primeiros cristãos faziam o Sinal da Cruz a cada instante. Assim afirma São Basílio Magno (†369), doutor da Igreja: "Para os que põem sua esperança em Jesus Cristo, fazer o Sinal da Cruz é a primeira e mais conhecida coisa que entre nós se pratica". Santa Tecla, do primeiro século, ilustre por nascimento, foi agarrada pelos algozes e conduzida à fogueira; fez o Sinal da Cruz, entrou nela a passo firme e ficou tranqüila no meio das chamas. Logo uma torrente de água desabou e o fogo apagou. E a jovem heroína saiu da fogueira sem ter queimado um só fio de cabelo. Os santos não deixavam o Crucifixo; em muitas de suas imagens os vemos segurando o crucificado, porque no Cristo crucificado colocavam toda a sua segurança e esperança.<br /><br />Em 1571, Dom João D'Áustria, antes de dar o sinal de ataque na Batalha de Lepanto, em que se decidia o futuro da cristandade diante dos turcos otomanos agressores, fez um grande e lento sinal da cruz repetido por todos os seus capitães e a vitória logo aconteceu. Por estes e outros exemplos, vemos quão poderosa oração é o sinal da cruz. De quantas graças nos enriquece esse sinal, e de quantos perigos preserva nossa frágil existência.<br /><br />A cruz de Cristo vence o pecado. À vista d'Ele desaparece todo o pecado. Santa Joana d'Arc morreu na fogueira de Rouen, em 1431, injustamente, segurando um crucifixo, olhando-o e repetindo: "Jesus, Jesus, Jesus...".</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:85%;" >Quando Dom Bosco se cansava das artes dos seus meninos e parecia querer desistir da missão, sua boa mãe, Margarida, apenas lhe mostrava o Cristo Crucificado e ele retomava sua luta em prol da juventude desvalida.<br /><br /><strong>Mais do que nunca hoje, quando tantos perigos materiais e espirituais ameaçam a família, atacada de todos os lados pela imoralidade que campeia entre nós, é fundamental que as famílias cristãs entronizem a cruz de Cristo em seus lares, de maneira solene. Ela defenderá nossos filhos de tanta imoralidade.</strong></span> <span style="font-family: arial;font-size:85%;" ><br /><br />Desta cruz nasceram os Sacramentos da Igreja, que nos salvam. Desta cruz sairá a força de que pais e mães precisam para educar os filhos na verdadeira fé do Cristo e da Igreja. Olhando a cada momento para o Cristo tão cruelmente crucificado, flagelado, coroado de espinhos, teremos força para vencer as lutas de cada dia.<br /><br />Diante da cruz de Cristo o demônio não tem poder, porque ele foi nela vencido, acorrentado como um cão, como dizia Santo Agostinho. O exorcista, acima de tudo, empunha o crucifixo. Mais do que nunca hoje, quando as forças do mal querem arrancar o crucifixo de nossas ruas e praças, precisamos colocá-lo em nossas casas, também como prova de nossa fé.<br /><br />A sua casa precisa ser protegida pela santa cruz de Nosso Senhor Jesus Crist</span>o!</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-79117880686782385702011-01-25T09:36:00.000-08:002011-01-25T09:42:03.584-08:00Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpNpupzMb60p3Sp9EGKlPlQYxJIBwG3eIOFbq7KUru6FvPusPGiQ43kXat_jD3dIQ4EvKJ5MdiyKbU8-P6IQWQRb72ix4RK6_QwJq9wSLFp7NvyGuna_ZINUtRl9-BrFHzdUflsufIypWm/s1600/redes-sociais.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpNpupzMb60p3Sp9EGKlPlQYxJIBwG3eIOFbq7KUru6FvPusPGiQ43kXat_jD3dIQ4EvKJ5MdiyKbU8-P6IQWQRb72ix4RK6_QwJq9wSLFp7NvyGuna_ZINUtRl9-BrFHzdUflsufIypWm/s320/redes-sociais.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566179769064075410" border="0" /></a><b><i>Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital</i></b><br /><br />Queridos irmãos e irmãs!<p style="text-align: justify;">Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede <i>internet.</i> Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.</p><p style="text-align: justify;">Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede <i>internet</i> e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.</p><p style="text-align: justify;">No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.</p><p style="text-align: justify;">Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados <i>social network,</i> leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.</p><p style="text-align: justify;">As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.</p><p style="text-align: justify;">Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva. Aliás, as dinâmicas próprias dos <i>social network</i> mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos <i>midia</i>significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. <i>1 Pd</i> 3, 15).</p><p style="text-align: justify;">O compromisso por um testemunho do Evangelho na era digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas da<i>web.</i> Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se alimento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!</p><p style="text-align: justify;">Em todo o caso, quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A <i>web</i> está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. <i>Ef</i> 1, 10). A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. <i>Lc</i> 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.</p><p style="text-align: justify;">Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusivamente na participação maciça nos vários<i>social network.</i> Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a <i>web</i> não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.</p><p style="text-align: justify;">Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica.</p><p style="text-align: justify;">Vaticano, Festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.</p><p align="center">BENEDICTUS PP. XVI</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-31858325299086666642011-01-18T11:49:00.000-08:002011-01-18T11:51:27.368-08:00Quando será a vinda de Jesus?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUG6MkQ1umFNWNCk22sFomZ-kdc5hFhXkpmupWVbPWn_4HWVrevVzN_mPkfTP1lIJV1gtC_A2l4oPMsJ6XhqKQ6uD4Tk91viwp3QEY5Omkbp04KuFqhLNb50VCaFRYYqMroJvHZiimhepx/s1600/247041.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 225px; height: 230px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUG6MkQ1umFNWNCk22sFomZ-kdc5hFhXkpmupWVbPWn_4HWVrevVzN_mPkfTP1lIJV1gtC_A2l4oPMsJ6XhqKQ6uD4Tk91viwp3QEY5Omkbp04KuFqhLNb50VCaFRYYqMroJvHZiimhepx/s320/247041.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5563615791118984290" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span id="tx"><br />O mundo está num desenfreio tal, que não se segura... E não tenhamos ilusões de que algum tipo de governo, partido ou ideologia poderá resolver essa situação. O que aconteceu com a ideologia comunista, marxista? O que aconteceu com o muro de Berlim?</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> A salvação vem somente do Senhor. O "Deus que salva" é Jesus! O Messias esperado, o Cristo ungido é Jesus! Ele é o Senhor, Ele é o <i>Kyrios</i>! E a solução virá!</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> Talvez você se pergunte: “Mas por que Ele ainda não veio?” Jesus só não veio ainda porque precisa limpar a face da terra, tirar os filhos de Deus da sujeira, do lixo em que eles acabaram ficando. Se, porém, estes insistem: “Queremos ficar no lixo! Queremos ficar na sujeira! Deixe-nos aqui!”, Jesus é obrigado, por misericórdia, a retardar a Sua vinda. Ele não quer perder ninguém, por isso, está retardando a Sua vinda, dando mais chance e mais tempo para que todos “os filhos pródigos” retornem à casa do Pai.</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> Agora estamos vivendo “o tempo da misericórdia”, e o Senhor manifesta cada vez mais a Sua imensa misericórdia. Mas é “um tempo” e todo tempo tem um fim. Quando Ele vier, estará findando o tempo da misericórdia e o Senhor será obrigado a utilizar Sua justiça. Tanto quanto misericordioso, Ele é justo. Ele precisará usar da justiça tanto quanto está usando de misericórdia. </span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> O que for pecado, mal, sujeira, impureza serão destruídos. Por essa razão, Cristo retarda Sua vinda. Ele sabe quem Ele é. Não é um Deus mau que quer destruir. Mas é um Deus santo que precisa vir e implantar a santidade d’Ele aqui nesta terra, nesta humanidade. Eis a razão por que Ele quer santificar os Seus. Porque estes sendo santos, ajudarão no processo de santificação dos outros. <b>Esta é a maneira de apressar a vinda do Senhor. A nossa santidade de vida</b>.</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> Jesus sabe que o pecado será queimado, cauterizado pela Sua presença. O inimigo de Deus será banido e não vai querer deixar a sua “presa”. Tentará levar consigo os que são dele, os que estão a seu serviço. Por isso, o Senhor espera, aguarda.</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> Numa partida de futebol, quando vai se aproximando “o final do tempo”, é preciso decidir a partida. Jesus está aguardando a ordem de Deus. Ele sabe que chegará o momento em que o Pai Lhe dará a ordem: “Meu Filho, pode entrar em campo”!, e Ele irá resolver a “partida”.</span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> </span><br /><span id="tx"> <i>(Trecho extraído do livro “Orando com poder” de monsenhor Jonas Abib)</i></span></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-7082704092249659332011-01-17T14:13:00.001-08:002011-01-17T14:33:52.534-08:00Palavras do Papa Bento XVI sobre a Renovação Carismática Católica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjko3lCPy3z9_rfiRmYj1lyWScVntv-5gBa_KV_CtnjuzjsXhkCK-1Fb9jHpCG7xZT-P47ZWuS19wRKqZLXIGhrTpZlaHVNP_PRhgs6zMhpaXxPTG28kdBvZSP7Npfg1Qxhnshcw3HXuDTs/s1600/21403054.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 224px; height: 224px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjko3lCPy3z9_rfiRmYj1lyWScVntv-5gBa_KV_CtnjuzjsXhkCK-1Fb9jHpCG7xZT-P47ZWuS19wRKqZLXIGhrTpZlaHVNP_PRhgs6zMhpaXxPTG28kdBvZSP7Npfg1Qxhnshcw3HXuDTs/s320/21403054.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5563282719050096722" border="0" /></a><br /><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Do livro: </span><span> </span>A FÉ EM CRISE? O Cardeal Ratzinger se interroga – Ed. E.P.U. – 1985, São Paulo, </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><strong><span>V. Messori</span></strong><span>: Hoje, observo eu, processa-se uma redescoberta do Espírito Santo, talvez esquecido demais pela teologia ocidental. È uma redescoberta não apenas teórica, mas que envolve crescente massas populares nos movimentos chamados “Renovação carismática”ou “Renovação do Espírito”.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><strong><span>Cardeal Ratzinger</span></strong><span>: “De fato. O período pós conciliar pareceu corresponder bem pouco às esperanças de João XXIII, que esperava um “novo Pentecostes”. Sua oração, entretanto, não ficou sem resposta no coração de um mundo feito árido pelo ceticismo racionalista, nasceu uma nova experiência do Espírito Santo que assumiu a amplidão de uma moção de renovação em escala mundial. Tudo o que o Novo Testamento escreve a propósito dos carismas que apareceram como sinais visíveis da vinda do Espírito Santo não é mais história antiga apenas, encerrada para sempre: essa história torna-se hoje vibrante de atualidade. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span></span><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Não é por acaso, em confirmação de sua visão do Espírito como antítese do demoníaco, que, “enquanto uma teologia reducionista trata o Demônio e o mundo dos espíritos maus como uma mera etiqueta, no contexto da Renovação surgiu uma nova e concreta tomada de consciência das Potências do mal, unida, bem entendido, à serena certeza da Potência de Cristo, que a todas submete. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>É preciso antes de tudo salvaguardar o equilíbrio, evitar uma ênfase exclusiva sobre o Espírito, que, como lembra o próprio Jesus, “não fala por si mesmo”, mas vive e age no interior da vida trinitária. Semelhante ênfase poderia levar a opor, a uma Igreja organizada sobre a hierarquia (fundamentada, por sua vez, em Cristo),uma outra Igreja “carismática”, baseada apenas na “liberdade do Espírito”, uma Igreja que se considere a si mesma como “acontecimento” sempre renovado. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span></span><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Salvaguardar o equilíbrio significa também o justo relacionamento entre instituição e carisma, entre fé comum na Igreja e experiência pessoal. Uma fé dogmática sem experiência pessoal permanece vazia; uma mera experiência sem ligação com a fé da Igreja é cega. Enfim, não é o “nós” do grupo que conta, e sim o grande “nós ” da Igreja universal. Só esta pode oferecer o contexto adequado para “não extinguir o Espírito e manter o que é bom”, segundo a exortação do Apóstolo.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Além disso, para atingir os últimos recônditos dos riscos, é preciso precaver-se de um ecumenismo fácil demais, pelo qual grupos carismáticos católicos podem perder de vista a sua unidade e ligar-se de modo acrítico a formas de pentecostalismo de origem não católica, em nome exatamente do “Espírito”, visto como oposto `a instituição. Os grupos católicos da Renovação no Espírito devem, pois, mais do que nunca “sentire cum Ecclesia”, agir sempre em comunhão com o bispo, também para evitar os danos que surgem toda vez que a Escritura é desenraizada do seu contexto comunitário: o fundamentalismo, o esoterismo e o sectarismo.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Certamente [a Renovação no Espírito] </span><span> </span>trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de Deus para a nossa época. È a redescoberta da alegria e da riqueza da oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no tradicionalismo secularizado. Eu mesmo constatei pessoalmente a sua eficácia: em Munique, algumas boas vocações ao sacerdócio vieram-me do movimento. Como em todas as realidades entregues ao homem, dizia eu, também esta é exposta a equívocos, a mal-entendidos e a exageros. O perigo, porém, seria ver apenas os<span> </span>riscos, e não o dom que nos é oferecido pelo Espírito. A necessária cautela não muda, portanto, o juízo positivo do conjunto.”</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-12267838364092105332011-01-15T03:08:00.000-08:002011-01-15T03:19:11.131-08:00João Paulo II será patrono da Jornada Mundial da Juventude<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pfvoy7if4uYaO8iNVI7ccHnB8x8jOgIP_fF1v7vcCi16JJLgaLxjLzhTDWtnhoJBLUS0Z5CI31h6O5LNDuLG19A-N_2hqLVVJowwh_BLeocta2whEeaD6JitiX3akFKEbQd6JdJixJ-c/s1600/jmj_11.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pfvoy7if4uYaO8iNVI7ccHnB8x8jOgIP_fF1v7vcCi16JJLgaLxjLzhTDWtnhoJBLUS0Z5CI31h6O5LNDuLG19A-N_2hqLVVJowwh_BLeocta2whEeaD6JitiX3akFKEbQd6JdJixJ-c/s320/jmj_11.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5562370064306049778" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"><br /></span></div><h1 style="font-weight: normal; text-align: justify;font-family:arial;" class="noticia_titulo"><span style="font-size:85%;"><span class="noticia_texto" id="texto"><span style="font-size:78%;">O presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, anunciou nesta sexta-feira, 14, em Madri, que </span><span class="noticia_texto" style="font-size:78%;"><span class="noticia_texto"><a href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/index_po.htm" target="_blank"><span style="color: rgb(0, 102, 153);">João Paulo II</span></a></span></span><span style="font-size:78%;"> vai ser o patrono da Jornada Mundial da Juventude </span><span class="noticia_texto" style="font-size:78%;"><span class="noticia_texto">(<a href="http://www.vatican.va/gmg/documents/index_po.html" target="_blank"><span style="color: rgb(0, 102, 153);">JMJ</span></a>),</span></span><span style="font-size:78%;"> marcada para o próximo mês de agosto, na capital espanhola.<br /><strong></strong><br /></span><p style="margin: 0px; text-indent: 0px;"><span style="font-size:78%;">O cardeal Stanislaw Rylko fez a declaração aos mais de 400 participantes do encontro preparatório da JMJ, após divulgar que a beatificação do falecido Papa polonês tinha sido oficialmente marcada para 1º de maio de 2011.<br /><br /></span></p> <p style="margin: 0px; text-indent: 0px;"><span style="font-size:78%;">João Paulo II foi o responsável pela criação das JMJ, tendo início no ano de 1985. Dom Rykko destacou que JPII foi um “amigo dos jovens”.<br /><br /></span></p> <p style="margin: 0px; text-indent: 0px;"><span style="font-size:78%;">A JMJ de 2011 vai decorrer entre 16 e 21 de Agosto, na capital espanhola, com a presença de dezenas de milhares de pessoas de todo o mundo e do Papa Bento XVI, nos últimos dias do encontro</span>.</p></span></span></h1>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-50257270950964844662011-01-15T03:05:00.001-08:002011-01-15T03:07:47.505-08:00João Paulo II será beatificado em 1º de maio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijwOL_C6WCPF4VgZJzDArc1m9DMt3w86kk1oU0foNZ5Uq7k22GVoztKhyphenhyphenF4Tjo4hHhyphenhyphenPfwshmKEIeEIWvlC1NM9LRkNRyMaZAegjIplOSZmZ0cJwpnNWiDueRh2xrIImnn4_AjrTDBIVa5/s1600/1008.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 249px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijwOL_C6WCPF4VgZJzDArc1m9DMt3w86kk1oU0foNZ5Uq7k22GVoztKhyphenhyphenF4Tjo4hHhyphenhyphenPfwshmKEIeEIWvlC1NM9LRkNRyMaZAegjIplOSZmZ0cJwpnNWiDueRh2xrIImnn4_AjrTDBIVa5/s320/1008.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5562367388971532514" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="noticia_texto" id="texto">O <a href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/index_po.htm" target="_blank"><span style="color:#006699;">Papa João Paulo II</span></a> será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo <span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><a href="http://noticias.cancaonova.com/list_tag.php?cod=591&tag=Bento%20XVI" target="_blank"><span style="color:#006699;">Papa Bento XVI</span></a></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>, que recebeu em audiência o prefeito da <span class="noticia_texto"><a href="http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/csaints/index_po.htm" target="_blank"><span style="color:#006699;">Congregação para as Causas dos Santos</span></a></span>, Cardeal Angelo Amato.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação. </span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">O Rito de Beatificação será presidido pelo próprio Santo Padre, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como da <a href="http://www.cancaonova.com/portal/canais/especial/misericordia/santopadre01.php" target="_blank"><span style="color:#006699;">Divina Misericórdia, Festa litúrgica</span></a> instituída pelo próprio João Paulo II.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">"A sua vida e o seu Pontificado foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo [...] a consoladora e entusiasmante grandeza da misericórdia de Deus", afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">De acordo com padre Lombardi, a urna com os restos mortais do Papa polonês será transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro. No translado, ela não será aberta - logo, não será uma exumação.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">Ainda não foi decidida a data em que será celebrada a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Esse dia será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos após a Beatificação.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><span class="noticia_texto"></span>De acordo com o Cardeal Angelo Amato, a Causa de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">"O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos para o seu início. Já a segunda foi a passagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera. No entanto, no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A Causa foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legislação da Congregação", disse.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong>Processo de beatificação</strong></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 28/04/2005 </strong>- Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto">O Vaticano explica que a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera entre a morte do candidato a santo e o início da Causa aconteceu devido à "imponente fama de santidade de que gozava João Paulo II em vida, na morte e depois da morte";</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 2/04/2007</strong> - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante a qual são lidas, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 1º/04/2009 </strong>- os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 19/12/2009</strong> - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são<a href="http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=275000" target="_blank"><span style="color:#006699;"> reconhecidas as virtudes heroicas</span></a> e Wojtyla é proclamado venerável;</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 21/10/2010</strong> - uma Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos recebe os Atos da Investigação Canônica, bem como os detalhes das perícias médico-legais, para exame científico. Os peritos, após estudar com o habitual cuidado os testemunhos processuais e toda a documentação, expressam-se favoravelmente quanto à inexplicabilidade científica da cura;</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 14/12/2010 </strong>- os Consultores teólogos, após terem acesso às conclusões médicas, procedem à avaliação teológica do caso e, unanimemente, reconhecem a unicidade, antecedência e caráter coral da invocação destinada ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão foi eficaz para a cura prodigiosa;</span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><strong> - 11/01/2011 </strong>- a Sessão Ordinária dos Cardeais e dos Bispos da Congregação para as Causas dos Santos emite unanimemente uma sentença afirmativa sobre a cura milagrosa da Irmã Marie Simon Pierre, como realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, após intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, confiadamente invocado tanto pela curada quanto por muitos outros fiéis.<span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span 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class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><strong></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br /><span class="noticia_texto" id="texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><strong></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-21077042088344944142011-01-07T14:59:00.000-08:002011-01-07T15:14:59.852-08:00Sugestões litúrgicas – Aos membros de Pastoral Litúrgica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnhyphenhyphenhJBRG9K26gruypuWAY9XN4U8CT5gETkazDbXzp-ik4zYIkVv8J4dTd-V-w7w6HCLG6RlM5TnrU5q5R7zBJVnGnapTULegPbpThTdRggtpDeOc0rdlZzwEqwIHVRAw2zscMRtc37Qqh/s1600/8ef31e1edf16beb7f1b3fa6ccd663989%255B1%255D.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 232px; height: 156px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnhyphenhyphenhJBRG9K26gruypuWAY9XN4U8CT5gETkazDbXzp-ik4zYIkVv8J4dTd-V-w7w6HCLG6RlM5TnrU5q5R7zBJVnGnapTULegPbpThTdRggtpDeOc0rdlZzwEqwIHVRAw2zscMRtc37Qqh/s320/8ef31e1edf16beb7f1b3fa6ccd663989%255B1%255D.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559585840110471570" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;">Fonte: Site Presbíteros</span><span style="font-weight: bold;"><br /></span> <p style="text-align: justify;">1. Se não rezam e não adoram o Santíssimo juntos podem ser muito inteligentes, mas não serão sábios, podem ser muito organizados, mas não serão piedosos, enfim, terão a mesma diferença que há entre uma técnica de enfermagem e uma mãe.</p> <p style="text-align: justify;">2. Participem de cursos, leiam livros, pesquisem na internet. Mas não se esqueçam de ler e ouvir o que diz o Papa atual, o que disseram os Papas anteriores e os Concílios. Muita gente fala sobre liturgia, mas não acredita que, por exemplo, a Missa é um Sacrifício, portanto, seus livros e palestras – mesmo que vinculados a editoras católicas – são um bom material para saber o que não se deve fazer.</p> <p style="text-align: justify;">3. Cuidado com o “Seu Estupendo”, aquele que passa o dia repetindo o que à noite esteve lendo…</p> <p style="text-align: justify;">4. Ao preparar comentários para a Missa, cuidado para não ser redundante e falar coisas que todos já perceberam. Ao invés de falar que o padre está incensando o altar – coisa que todos estão vendo – poderia, uns cinco minutos antes da Missa, falar um pouco sobre o sentido do incenso na liturgia, ou Quem o Altar simboliza etc.</p> <p style="text-align: justify;">5. Não é conveniente que se fale de temas. Por exemplo: “O tema da Missa de hoje é a paz.” Ou: “O Evangelho de hoje fala sobre perdão”. O padre pode julgar mais importante abordar outro aspecto da Liturgia da Palavra ou de algum texto litúrgico; além do que, a palavra “Tema” dá mais idéia de palestra do que de celebração de um mistério…</p> <p style="text-align: justify;">6. Embora em muitos lugares os leitores – não sendo instituídos – usem opas ou outras insígnias, quem sabe poderíamos valorizar a “roupa normal” dos leigos, mostrando pelas roupas a modéstia, o pudor, e solenidade de se proclamar a Palavra de Deus. Só por exemplo, nas liturgias do Papa no Vaticano os leitores não instituídos não usam nenhuma veste diferente.</p> <p style="text-align: justify;">7. Cuidado com expressões que possam confundir mais do que explicar. Por exemplo: falar que somos um povo sacerdotal e que o padre preside a Missa é corretíssimo, mas se as pessoas não conhecem bem os documentos da Igreja e a nossa doutrina, essas expressões podem parecer mais protestantes do que de fé católica.</p> <p style="text-align: justify;">8. Discrição deve ser o nosso lema. Evitar correrias e agitações, especialmente depois que as celebrações começaram.</p> <p style="text-align: justify;">9. Se alguém pede para fazer uma coisa que vocês sabem que está errado, não façam. Por exemplo: “Agora, todos rezem comigo: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos…” Deixem-no rezar sozinho, se ele brigar, não liguem. Se ele resolver tirar vocês da equipe, dêem graças a Deus. Depois, procurem esse irmão, especialmente se for sacerdote, e o corrijam com toda caridade. Se for um sacerdote visitante, rezem por ele e seria bom avisar o pároco. Se esse padre é o pároco, rezem por ele e avisem o bispo. Se também o Bispo acha normal, rezem para que ele mude de opinião. Mas nunca falem mal dele, falem, sim, bem da Missa.</p> <p style="text-align: justify;">10. Lembrem-se que a liturgia é feita de repetições solenes, não é necessário inovar a cada Vigília Pascal: dá mais trabalho e dispersa mais do que desperta a piedade. Além do que, na repetição haverá sempre um aprimoramento.</p> <p style="text-align: justify;">11. Inovar, inovar, criatividade, dinamizar… Mas quando há aniversário ninguém pensa em fazer uma outra versão do “Parabéns” e, se faz, parece que falta alguma coisa… Repetições solenes, cheias de amor!</p> <p style="text-align: justify;">12. Quem decide o que vai acontecer na Missa deve ser o padre que a vai celebrar. Recordo-me de um amigo meu que disse uma vez: “Qual a diferença entre um terrorista e a equipe de liturgia de minha paróquia? Com o terrorista pode haver negociação”.</p> <p style="text-align: justify;">13. Os leitores devem ter um contato bem anterior com as leituras que irão proclamar, cuidado para ler bem a Palavra de Deus, afastando erros de leitura e também certas entonações que mais pareceriam uma declamação ou mesmo um teatro.</p> <p style="text-align: justify;">14. A Bíblia não é exatamente um livro litúrgico. Livros litúrgicos são os Lecionários e o Evangeliário.</p> <p style="text-align: justify;">15. Procissões de entronização da Bíblia ficariam melhores no início de encontros de catequese, sínodos, reuniões pastorais. Não na Missa.</p> <p style="text-align: justify;">16. Cuidado para não teatralizar a liturgia. Penso que seria bom evitar apresentações teatrais, mesmo que pequenas, ou coreografias ou outras coisas que não estejam prescritas nos livros litúrgicos.</p> <p style="text-align: justify;">17. Na semana santa, ao invés de usar um jumentinho na procissão de Ramos, ou de vestir um grupo de meninos como se fossem apóstolos na Quinta-feira Santa e outras coisas do gênero, seria melhor tirar tudo isso da liturgia e organizar uma encenação da Paixão do Senhor em outro momento que não a liturgia e outro lugar que não Igreja.</p> <p style="text-align: justify;">18. Quando a jovem Dra. Edith Stein, judia que do cristianismo só conhecia o protestantismo, foi visitar um Templo Católico como turista numa cidade da Alemanha ficou muito impressionada ao ver uma mulher chegar com uma sacola de pão, se ajoelhar, ficar um instante em oração, se levantar e sair. Chamava-lhe a atenção de que alguém rezasse na Igreja, pois na sinagoga ou no templo protestante, isso não acontecia: as pessoas se reuniam ali para celebrações, mas não se tinha a idéia de ser um lugar sagrado. Fora das celebrações, tanto a sinagoga quanto a igreja protestante eram praticamente um salão vazio. O fato de um católico entender a Igreja como habitação de Deus e se dirigir a Ele nesse local, como um amigo que visita outro em sua casa, marcou profundamente aquela Doutora que veio a ser a Santa Virgem e Mártir Teresa Benedita da Cruz. Vamos lembrar isso aos nossos irmãos!</p> <p style="text-align: justify;">19. Ajudem as pessoas a perceberem que a Igreja não é “um espaço celebrativo”. A Igreja é a casa de Deus, mesmo que não esteja acontecendo nenhuma celebração. Em muitos lugares, fizeram da Igreja uma espécie de cinema, antes e depois da sessão, pode-se conversar, rir, comer, brincar, correr…</p> <p style="text-align: justify;">20. Um comentário feito pelo Espírito Santo para antes da Missa: “Silêncio diante do Senhor Deus (…) porque o Senhor preparou um sacrifício” (Sf 1, 7).</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-74548797131375498412011-01-03T04:34:00.000-08:002011-01-03T04:39:38.474-08:00Bispo cearense recusa comenda oferecida pelo Senado em protesto contra o reajuste salaria dos parlamentares<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBp6qQtPPmrIQtwW82V7gSF1VFDC8Uv3fdCYslc5YHarrbvIQiCY0OZwtIjn1l032wkQOIubyQ6QbVF6iiDEhkBgSgRsnea6DxmzpQLSzpS9WJk3sCVqYB5XFkg5HT4Tf3PDDPpbQIzZa/s1600/Dom-Manuel-Edmilson-Cruz.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 271px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBp6qQtPPmrIQtwW82V7gSF1VFDC8Uv3fdCYslc5YHarrbvIQiCY0OZwtIjn1l032wkQOIubyQ6QbVF6iiDEhkBgSgRsnea6DxmzpQLSzpS9WJk3sCVqYB5XFkg5HT4Tf3PDDPpbQIzZa/s320/Dom-Manuel-Edmilson-Cruz.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5557937663865852514" border="0" /></a><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" ><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >O bispo emérito de Limoeiro do Norte (CE), Dom Manuel Edmilson da Cruz, 86, recusou a Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Camara, entregue hoje, 21, no Senado Federal, a pessoas que se destacaram na defesa dos Direitos Humanos. Dom Edmilson, que teve seu nome indicado pelo senador Inácio Arruda (CE), disse que receber a Comenda seria "um desrespeito aos direitos humanos do contribuinte" por causa do aumento de 61% do salário que os parlamentares se deram na semana passada.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin: 11.25pt 0cm; background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >"A condecoração hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Camara. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos os Senhores e Senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la!", disse o bispo.<br /><br />Para dom Edmilson, o aumento do salário recebido pelos parlamentares deveria ser na mesma proporção do aumento do salário mínimo e do aposentado. "O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isto não acontece. O que acontece, repito, é um atentado contra os Direitos Humanos do nosso povo".<br /><br />Além de dom Edmilson, foram condecorados o bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), dom Pedro Casaldáliga; os defensores públicos, Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso e o deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo. A escolha dos nomes foi feita pelo Conselho da Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal (CDH).<br /><br />Confira a íntegra do discurso de dom Edmilson</span></p><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" > <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;" class="MsoNormal" align="justify"> <hr align="left" width="100%" size="1"> </div></span> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >Discurso de Dom Manuel Edmilson da Cruz, Bispo Emérito da Diocese de Limoeiro do Norte – CE, durante a outorga da Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Camara, conferida pelo Senado Federal, no dia 21 de dezembro de 2010 </span></b><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" ></span></p><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" > </span><br /><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" ><p style="margin: 11.25pt 0cm; background: none repeat scroll 0% 0% white;" class="MsoNormal" align="justify">A surpresa chegou aos meus ouvidos à noitinha, quinta-feira 16 de dezembro. Como o alvorecer da aurora e a vibração cantante de um bom-dia. Mais que surpresa: era como se alguém de extraordinária generosidade tivesse enfocado uma libélula projetando a sua leveza e levando-a a atingir as proporções de um águia ou de um condor.</p></span> </div><p style="margin: 11.25pt 0cm; background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >Passa por esse crivo o meu cordial agradecimento ao senhor Senador Inácio Arruda, aos seus ilustres Pares que o apoiaram e a todo Congresso Nacional.<br /><br />Pensei, em vista dos meus oitenta e seis anos, em receber essa honraria por meio de um representante. Mas Congresso Nacional merece respeito. Verdadeiro Congresso Nacional é sinal de verdadeira democracia.<br /><br />A honrosa condecoração, porém, dos Pais da "Pátria", (como diriam os Romanos "Patres Conscripti"), me faz refletir. Precatórios que se arrastam por décadas; aposentados, idosos com suas aposentadorias reduzidas; salários mínimos que crescem em ritmo de lesmas... depois de três meses de reivindicações e de greves, os condutores de ônibus do transporte coletivo urbano de Fortaleza, dos cerca de 26% de aumento pretendido, mal conseguiram e a duras penas, pouco mais de 6%, quer para a categoria, quer para o povo, principalmente os pobres da quinta maior cidade do nosso Brasil.<br /><br />Pois é exatamente neste momento que o Congresso Nacional aprova o aumento de 61% dos honorários de seus Parlamentares que em poucos minutos chegam a essa decisão e ao efeito cascata resultante e o impõe ao povo brasileiro, o seu, o nosso povo. O povo brasileiro, hoje de concidadãos e concidadãs, ainda os considera Parlamentares? Graças ao bom Deus há exceções decerto em tudo isso. Mas excetuadas estas, a justiça, a verdade, o pundonor, a dignidade e a altivez do povo brasileiro já tem formado o seu conceito. Quem assim procedeu não é Parlamentar. É para lamentar. Prova disto? Colha na Internet.<br /><br />Bem verdade é que a realidade não é assim tão simples e a desproporção numérica, um dado inarredável. Já existe – e é de uma grandeza bem aventurada! – o SUS; o bolsa família. Aí estão trinta milhões de brasileiros, que da linha de pobreza, às vezes até da indigência, alcançaram a classe média. É verdade a atuação do Ministério da Saúde. Existe o Ministério da Integração Nacional. É verdade! Mas não são raros os casos de pacientes que morreram de tanto esperar o tratamento de doença grave, por exemplo, de câncer, marcado para um e até para dois anos após a consulta. Maldita realidade desumana, desalmada! Ela já é em si uma maldição. E me faz proclamar em pleno Congresso Nacional, como já o fiz em Assembléia Estadual e em Câmara Municipal: Quem vota em político corrupto está votando na morte! Mesmo que ele paradoxalmente seja também uma pessoa muito boa, um grande homem. Ainda não do porte de um Nelson Mandela que, ao ser empossado Presidente da República do seu país, reduziu em 50% o valor dos seus honorários.<br />Considerações finais<br /><br />Senhores e Senhoras,</span></p><div style="text-align: justify;"> <span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >Sinto-me primeiro, perplexo; depois, decidido. A condecoração hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Camara. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos os Senhores a Senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la! Ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão, a cidadã contribuintes para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade do seu trabalho. É seu direito exigir justiça e eqüidade em se tratando de honorários e de salários. Se é seu direito e eu aceitar, estou procedendo contra os Direitos Humanos. Perderia todo o sentido este momento histórico. O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isto não acontece. O que acontece, repito, é um atentado contra os Direitos Humanos do nosso povo.</span><br /><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" ></span><br /><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >A atitude que acabo de assumir, assumo-a com humildade. A todos suplico compreensão e a todos desejo a paz com os meus sinceros votos e uma oração por um abençoado e Feliz Natal e um próspero e Feliz Ano Novo!</span><br /><span style=";font-family:'Arial','sans-serif';color:black;" >DEUS SEJA BENDITO PARA SEMPRE</span></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-47266570091881137232010-12-21T05:10:00.000-08:002010-12-21T05:20:02.134-08:00As Crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2c6IMVdlKQ3ND7bly_4qO_NyWPOpRnVjnnachPVcMmk_ARk7JOmOpjjSDWLW5Ot36y7QA2Z-kdxMocNdtlgL3chNfv65sgPGgSacV6__LFsddUyxIHEICNMK4vsUeqps7v8xGrPUBqUQy/s1600/principe_caspian2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 190px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2c6IMVdlKQ3ND7bly_4qO_NyWPOpRnVjnnachPVcMmk_ARk7JOmOpjjSDWLW5Ot36y7QA2Z-kdxMocNdtlgL3chNfv65sgPGgSacV6__LFsddUyxIHEICNMK4vsUeqps7v8xGrPUBqUQy/s320/principe_caspian2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553123363180693826" border="0" /></a><strong style="font-weight: normal;"><em>Por:</em></strong><em>Pedro Ravazzano</em><br /><br /><strong style="font-weight: normal;"><em>The Voyage of the Dawn Treader</em>, o quinto livro da saga de C.S Lewis e o terceiro filme da série, endossa com mais vigor a forte referência cristã que permeia toda a obra. Além da defesa clara das virtudes e dos valores humanos, o enredo e a construção das personagens aprofundam nas relações dos homens e na perspectiva de transcendência diante do sagrado.</strong><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial;">A obra é muito bem construída e nela cabem tanto leituras alegóricas e morais como anagógicas. Para um espectador desavisado “As Crónicas de Nárnia” serão apenas filmes com memoráveis cenas de ação e uma temática que é digna da atenção de toda a família. Claro que essa percepção, ainda que superficial, é válida e frutífera. Não obstante, é na compreensão do sentido mais profundo que os escritos de C.S Lewis se fazem plenos. Esse supra-sentido, como diz Dante Alighieri, <em>“ocorre quando se expõe espiritualmente um escrito, o qual, pelas coisas significadas, significa as sublimes coisas da glória eterna.” (</em><em>Convívio, II, 1</em><em>) .</em></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial;">No terceiro filme destaca-se três grandes momentos; toda a incursão dos homens na luta contra o Mal – e aqui se sobressai a maldade em sua essência mais bruta que relaciona-se diretamente com a ausência do amor, de Deus – a forte transformação e redenção de Eustáquio e, por fim, a apoteótica despedida de Aslam a Lúcia e Edmundo.</p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial;"><strong style="font-weight: normal;">A obra se forma centrada na saga dos homens que iniciam uma empreitada pela salvação dos narnianos oprimidos e perseguidos pelo Mal. </strong>Vale frisar, primeiramente, que os viajantes são aconselhados por um virtuoso mago a enxergarem não apenas as trevas que assolam <strong><span style="font-weight: normal;">Nárnia mas principalmente a escuridão que habita neles.</span> </strong>Isso se confirma diante das tentações e provações que pelas quais passam. <strong style="font-weight: bold; font-style: italic;">Assim como eles poderiam escolher o mal optam, livremente, pelo caminho do bem.</strong> Ademais, essa temática se afasta com firmeza de qualquer princípio calvinista; ainda que sem Deus o homem nada possa, <strong style="font-weight: normal;">é na sua abertura à graça que o Senhor age.</strong></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial;">Outra cena bem particular é a transformação de Eustáquio. O que era um garoto pobre em virtudes e valores, desprovido de qualquer percepção do Sagrado – vide a sua relutância em compreender a “fantasia” de Nárnia – redimi-se após a forte experiência da mutação em dragão. O momento do seu retorno à forma humana inicia-se com a tentativa de com as suas garras cortar o grosso coro draconiano – isso após uma atuação extraordinária contra a diabólica serpente marinha. <strong>Ou seja, já há o fundamental desejo e a essencial vontade de livrar-se da condição de miserabilidade. Não obstante, sem Deus, sem Aslam, não poderia fazer. Surge então o Leão que com as suas patas cortando a areia e o seu majestoso rugido rompe a carapaça que cobria o Eustáquio velho, dando-lhe um banho – o batismo. Assim nasce um novo homem redimido pela ação do Senhor. O próprio atesta em seguida; <em>“A princípio ardeu muito, mas em seguida foi uma delícia”</em></strong></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial;"> Por fim a cena mais impactante dessa obra; a despedida final. Lúcia e Edmundo, assim como Susana e Pedro, foram avisados que não mais poderão retornar. Aslam, então transfigurado em Cordeiro – clara alusão ao Cordeiro de Deus, Jesus Cristo – os apresenta ao seu país, protegido por uma densa parede aquática e que só poderia ser desbravado pelos homens que não mais intentassem voltar; a ida será definitiva. A jovem Lúcia, comovida com a partida, questiona o Leão. Vejamos o trecho completo:</p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;"><em>Continuaram e viram que era um cordeiro.</em><br /><em>–</em><em> <strong>Venham almoçar</strong> – disse o Cordeiro na sua voz doce e meiga.</em> [banquete do Cordeiro?]<br /><em>Notaram que ardia sobre a relva uma</em><em> fogueira, na qual se fritava peixe. Sentaram-secomeram, sentindo fome pela primeira vez desde</em> <em>muitos dias. E aquela comida era a melhor de todas as que haviam provado.</em><br /><em>– Por favor, Cordeiro – disse Lúcia –, é este</em> <em>o caminho para o país de Aslam?</em><br /><em>– Para vocês, não – respondeu o Cordeiro. –</em> <em>Para vocês,<strong> o caminho de Aslam está no seu próprio mundo.</strong></em><br /><em>– No nosso mundo também há uma entrada</em><em> para o país de Aslam? – perguntou Edmundo.</em><br /><em>– Em todos os mundos há um caminho para</em> <em>o meu país – falou o Cordeiro. <strong>E, enquanto ele falava, sua brancura de neve transformou-se em ouro quente, modificando-se também sua forma.</strong></em><br /><em>E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima</em> <em>deles e<strong> irradiando luz de sua juba.</strong></em><br /><em>– Aslam! – exclamou Lúcia. – Ensine para</em> <em>nós como poderemos entrar no seu país partindo do nosso mundo.</em><br /><em>– Irei ensinando pouco a pouco. Não direi</em><em> se é longe ou perto. Só direi que fica do lado de lá de um rio. <strong>Mas nada temam, pois sou eu o grande Construtor da Ponte</strong>. </em>[Cristo, Pontífice e Sumo Sacerdote da humanidade diante de Deus] <em>Venham. <strong>Vou abrir uma porta no céu para enviá-los ao mundo de vocês.</strong><br />– Por favor, Aslam – disse Lúcia –, antes de</em> <em>partirmos, pode dizer-nos quando voltaremos a Nárnia? Por favor, gostaria que não demorasse…</em><br /><em>– Minha querida – respondeu Aslam muito</em><em> docemente –, você e seu irmão não voltarão mais a Nárnia.</em><br /><em>– Aslam! – exclamaram ambos,</em><em> entristecidos.</em><br /><em>– Já são muito crescidos. Têm de chegar</em><em> mais perto do próprio mundo em que vivem.</em></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;"><em>– Nosso mundo é Nárnia – soluçou Lúcia. –</em><em> </em><em>Como poderemos viver sem vê-lo?</em><br /><em>– Você há de encontrar-me, querida – disse</em><em> </em><em>Aslam.</em><br /><em>– Está também em nosso mundo? –</em><em> </em><em>perguntou Edmundo.</em><br /><em>–</em><em> </em><strong><em>Estou. Mas tenho outro nome. Têm de</em></strong><strong><em> </em></strong><strong><em>aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por</em></strong><strong><em> </em></strong><strong><em>isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me</em></strong><strong><em> </em></strong><strong><em>um pouco, venham a</em></strong><strong><em> </em></strong><strong><em>conhecer-me melhor.</em></strong><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW9n_-aRbKr0gWLYiu8issIS-zMwNCNMXw7BXETgvmH3CMknb7q1P9ktmhLdW6gUj75qcBuVJx4CvDl-RMPAPK6EP09-sanrgI_Lqi_3rVp5tBdQS4Zk9JOYD0IMzydzRTIvhdFmyFPpp1/s1600/Picture-19.png"><br /></a></em></strong></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;"> </div><p style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; font-family: arial; font-style: italic;">Aslam, o Cordeiro de Deus e o Leão da Tribo de Judá, é Nosso Senhor Jesus Cristo!</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-62789758016259710122010-12-12T04:45:00.000-08:002010-12-12T04:48:00.430-08:00Nossa Senhora de Guadalupe<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7iLXmowPAu4EoN_1NHdcpXRVL7KUHhMgk0JL2GKNCpcvlTOBsEUt8fuq-Ggqbzc-IOnS_sEevrf8SbQVAjgOrNWiEuUDqHP1OfyIQAn1_Cy52IW1SmbazOBs1s5z1g_vs12oBmkSrlzdy/s1600/N+S+de+Guadalupe.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 204px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7iLXmowPAu4EoN_1NHdcpXRVL7KUHhMgk0JL2GKNCpcvlTOBsEUt8fuq-Ggqbzc-IOnS_sEevrf8SbQVAjgOrNWiEuUDqHP1OfyIQAn1_Cy52IW1SmbazOBs1s5z1g_vs12oBmkSrlzdy/s320/N+S+de+Guadalupe.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549776538576649586" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;" id="tx"><p>Em 1531, os missionários espanhóis franciscanos e dominicanos evangelizavam os índios maias e astecas no México, e tinham muita dificuldade nessa missão porque esses índios eram idólatras e ofereciam aos seus muitos deuses sacrifícios humanos de milhares de rapazes e de virgens, nos altos das muitas pirâmides que podem ser visitadas ainda hoje no México. Um sacerdote cortava fora o coração de vítima, com uma faca de pedra pouco afiada e o oferecia aos deuses. </p><p> </p><p>Nesse ano a Virgem Mãe de Deus apareceu ao piedoso índio São João Diego, na colina de Tepeyac, perto da capital do México. Com muito carinho ela pediu que ele fosse ao bispo pedir-lhe que nesse lugar construísse um Santuário em sua honra. D.João de Zumárraga, primeiro bispo do México, franciscano, vindo da Espanha, retardou a resposta a fim de averiguar cuidadosamente o ocorrido. Quando o índio, movido por uma segunda aparição e nova insistência da Virgem, renovou suas súplicas entre lágrimas, ordenou-lhe o bispo que pedisse a Nossa Senhora um sinal de que a ordem vinha realmente da grande Mãe de Deus. </p><p> </p><p>Então Nossa Senhora enviou ao Bispo o conhecido sinla milagroso das rosas. Ela disse ao índio: “Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é o meu embaixador e merece a minha confiança… Quando chegar diante do Bispo, desdobre a sua tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém só na presença do bispo. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omitindo…” </p><p> </p><p>Essas rosas só davam em Castela na Espanha, de onde era procedente o bispo. João Diego obedeceu e, ao despejar as flores perante o bispo, eis que surge no seu manto a linda pintura milagrosa de Nossa Senhora tal como ela lhe apareceu. O bispo acompanhou João ao local designado por Nossa Senhora. </p><p> </p><p>O ícone de Nossa Senhora de Guadalupe é repleto de sinais milagrosos. Até hoje os cientistas não conseguem explicá-lo. Não sabem que produto tingiu o manto; não é deste mundo. A fama do milagre espalhou-se rapidamente por todo o território. Os cidadãos, profundamente impressionados por tão grande prodígio, procuraram guardar respeitosamente a santa Imagem na capela do paço episcopal. Mais tarde, após várias construções e ampliações, chegou-se ao templo atual. </p><p> </p><p>Em 1754, escrevia o papa Bento XIV: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma Imagem estampada numa tela tão rala que, através dela, pode-se enxergar o povo e a nave da Igreja tão facilmente como através de um filó; uma Imagem em nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem no brilho de suas cores, pelas emanações do lago vizinho que, todavia, corroem a prata, o ouro e o bronze… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação.” </p><p> </p><p>A partir das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe os missionários passaram a evangelizar os índios em massa; mais de sete milhões foram batizados em poucos anos e o México é hoje o país que mais católicos têm (94% da população). </p><p> </p><p>Em 1910 o Papa S. Pio X proclamou Nossa Senhora de Guadalupe “Padroeira da América Latina”, e em 1945, o Papa Pio XII a proclamou “Imperatriz da América Latina”. Há hoje, infelizmente, uma mentalidade muito errada em nossos meios acadêmicos que quer ver na civilização asteca algo melhor que nossa atual civilização cristã; nada mais triste. A turma do “politicamente correto”, inclusive os adeptos da perigosa teologia da libertação, quer desprezar os missionários espanhóis, que “impuseram uma religião estrangeira sobre os inocentes nativos que encontraram.” Inocentes nativos? </p><p> </p><p>As grandes sociedades asteca e maia foram construídas com base na conquista de povos não-astecas e não-maias, com a mão-de-obra escrava e o assassinato ritual daqueles escravos. Seus elogiados canais e magníficos templos foram construídos por escravos. Estas culturas se mantiveram baseadas no medo. Quem se indispusesse com os sacerdotes, pagos pelo Estado; tinha seu coração arrancado fora. Numa única cerimônia os astecas cortaram fora os corações de 10 mil virgens obtidas com o seqüestro de moças e meninas dos povoados vizinhos. Esses corações eram oferecidos aos deuses. (cf. “Astecas eram escravocratas e genocidas”, William A. Hamilton, escritor e colunista, artigo para a “USA Today”). Nelson Ascher, jornalista Integrado à equipe de articulistas da “Folha de São Paulo”, no seu artigo Canibalismo dos Astecas”, diz entre outras coisas que: </p><p> </p><p>“Sabe-se que o centro da religião asteca era a sacrifício humano, mas a escala em que era realizado aponta para urna realidade ainda mais sinistra. Segundo palavras do padre espanhol Sahgun, o mais minucioso historiador de então da civilização indígena do México, pode-se ver a descrição do sacrifício humano no topo das pirâmides: a vítima, segura por quatro sacerdotes, tinha o peito aberto por um quinto com uma faca de obsidiana, e seu coração pulsante arrancado -, após ser o cadáver arrojado escada abaixo culminava com um singelo: “Después, lo cocian Y lo comian’ (Depois cozinhavam-no e comiam)”. </p><p> </p><p>“Carne humana era muito apreciada com tomate nativo da região, e provavelmente temperada com chili. Num festival de quatro dias, em finais do século 15, os astecas teriam “abatido” vinte mil prisioneiros. Parece que este era também o consumo anual médio só na capital.” </p><p> </p><p>“Os astecas inclusive promoviam suas numerosas guerras com a única finalidade de capturar prisioneiros para seus rituais sofisticados que incluíam, em um de seus meses, o esfolamento após a qual os sacerdotes se vestiam com as peles das vítimas.” </p><p> </p><p>Podemos chamar isso de civilização? </p><p> </p><p>Infelizmente essas cruentas práticas dos maias e astecas são acobertadas, enquanto as práticas dos espanhóis são anunciadas aos quatro ventos. Mostram-se em planetários os feitos dos astecas e maias no campo da astronomia, mas as o assassinato ritual e rotineiro de milhões de pessoas é maliciosamente encoberto. </p><p> </p><p>Como pode uma “civilização” desta ser melhor do que o Cristianismo, que prega amor até aos inimigos? É um contra senso; uma grande incoerência. Por isso a chegada de Fernando Cortez em 1521 no México e os esforços para converter os povos indígenas ao cristianismo são tratados com desdém. </p><p> </p><p>O Papa Bento XVI no seu discurso de abertura do V CELAM, em Aparecida, falou da importância da evangelização da América Latina que começou com Cristóvão Colombo em 12 de outubro de 1492. Ele disse: </p><p> </p><p>“O anúncio de Jesus e de seu Evangelho não supôs, em nenhum momento, uma alienação das culturas pré-colombianas, nem foi uma imposição de uma cultura estranha”. </p><p> </p><p>“Para os povos pré-colombianos, a evangelização significou conhecer e acolher a Cristo, o Deus desconhecido que seus antepassados, sem sabê-lo, procuravam em suas ricas tradições religiosas. Cristo era o Salvador que desejavam silenciosamente”. </p><p> </p><p>“Significou também ter recebido, com as águas do batismo, a vida divina que os fez filhos de Deus por adoção; ter recebido, além disso, o Espírito Santo que veio a fecundar suas culturas, as purificando e desenvolvendo os numerosos germens e sementes que o Verbo encarnado tinha posto nelas, as orientando assim pelos caminhos do Evangelho”. </p><p> </p><p>“A utopia de voltar a dar vida às religiões pré-colombianas, separando as de Cristo e da Igreja universal, não seria um progresso, a não ser um retrocesso. Em realidade seria uma involução para um momento histórico ancorado no passado”. </p><p> </p><p>É verdade que houve muitos erros e abusos por parte dos espanhóis que para cá vieram; muitos saíram das prisões na Espanha; mas o Evangelho livrou o México da barbárie asteca e maia. E isso graças a Nossa Senhora de Guadalupe, Aquela que “esmaga a cabeça da serpente”, e aos valorosos franciscanos e dominicanos.<br /></p><p>Prof. Felipe Aquino<br /></p></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-67615599240834404652010-12-07T05:01:00.000-08:002010-12-07T05:05:43.096-08:00A Imaculada Conceição<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYC1P_dtavoSlrU-8RuX9M1aVYxM6FKqQhGgw2KqiH6hkVoA3Eew39M-QXqQnHb_zr5cohQdnD3QBTJZM7_w49Onk4OsAyx982acn7QhTMjRq_VSBN-qo3Zxqr0EYMjS0gA0EByxgKDgjg/s1600/imaculada_conceicao.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 233px; height: 315px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYC1P_dtavoSlrU-8RuX9M1aVYxM6FKqQhGgw2KqiH6hkVoA3Eew39M-QXqQnHb_zr5cohQdnD3QBTJZM7_w49Onk4OsAyx982acn7QhTMjRq_VSBN-qo3Zxqr0EYMjS0gA0EByxgKDgjg/s320/imaculada_conceicao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547925723736091042" border="0" /></a><p style="text-align: justify;">Fonte: Lepanto<br /></p><p style="text-align: justify;"> Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> O dogma abrange dois pontos importantes: </p> <p style="text-align: justify;"> a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> <a id="ICtransm" name="ICtransm" href="http://www.lepanto.com.br/ApMariaIC.html#contents" title="ICtransm"></a><strong>Como se dá a transmissão do Pecado Original</strong> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Primeiramente, é necessário esclarecer em que consiste a transmissão do "<em>Pecado Original</em>". A lei geral: "<em>Todos os homens pecaram num só</em>" é o grande argumento dos protestantes contra a "<em>Imaculada Conceição</em>". Tal lei é certa e, segundo vamos demonstrar, não encontra a mínima contradição com o dogma católico. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> S. Francisco de Sales, no seu "<em>Tratado do amor de Deus</em>", exprime essa verdade de um modo singelo e glorioso! "<em>A torrente da iniqüidade original veio lançar as suas ondas impuras sobre a conceição da Virgem Sagrada, com a mesma impetuosidade que sobre a dos demais filhos de Adão; mas chegando ali, as vagas do pecado não passaram além, mas se detiveram, como outrora o Jordão no tempo de Josué, aqui respeitando a arca da aliança a torrente parou; lá em atenção ao Tabernáculo da verdadeira aliança, que é a Virgem Maria, o pecado original se deteve.</em>" </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Os protestantes deveriam compreender a diferença essencial que há entre "<em>pecar em Adão</em>" e "<em>pecar pessoalmente</em>", como são coisas bem distintas pertencer a uma raça pecadora e ser pecador. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> De que modo, afinal, contraímos nós o pecado original? </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Tal transmissão não se pode fazer pela "<em>criação</em>" da alma; afirmar isso seria dizer que Deus é o autor do pecado, o que é impossível e repugna. Não se transmite tão pouco pelos pais, pois a alma dos filhos não se origina das almas dos pais, mas é criada por Deus. A transmissão se efetua pela "<em>geração</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A alma é criada por Deus no estado de inocência perfeita, mas contrai a "mácula", unindo-se a um corpo formado de um gérmen corrompido, do mesmo modo que ela sofreria, se fosse unida a um corpo ferido. É a opinião de Santo Tomás. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Santo Agostinho diz a propósito: "<em>Apesar de nascerem de pais batizados, os filhos vêm à luz com o pecado original, como do trigo inutilizado germina uma espiga, em que o grão é misturado com a palha</em>." </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Nesse mistério do nascimento de uma criança, pelo exposto, opera-se uma dupla conceição: a da alma e a do corpo. Foi nesse momento quase imperceptível que Deus preservou do pecado original a "<em>pessoa</em>" de Maria Santíssima. Criou sua alma, como criou as nossas. Os progenitores de Nossa Senhora formaram-lhe o corpo, como nossos pais formaram o nosso. Até aqui tudo é natural; o milagre da preservação limita-se ao instante em que o Criador uniu a alma ao corpo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Desta união devia resultar a "<em>transmissão do pecado</em>". Deus fez parar o curso desta transmissão, de modo que nela a união se operou, como se tinha realizado na pessoa de Adão, quando Deus, depois de ter feito o corpo do primeiro homem, soprou nele o espírito, constituindo-o na perfeição da inocência e justiça original. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Maria é uma segunda Eva... mas Eva antes de sua queda! Tal é a sublime doutrina da Igreja de Cristo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> <strong> <a id="ICexcec" name="ICexcec" href="http://www.lepanto.com.br/ApMariaIC.html#contents" title="ICexcec"></a>A Exceção à Lei Geral</strong> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Seria possível objetar-se que Deus não tem poder para derrogar as leis gerais por Ele mesmo estabelecidas? </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Seria negar a onipotência divina e fixar limites Àquele que não os tem. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> É uma lei geral que "<em>todos pecaram num só</em>". Tal fato é universal, e todas as criaturas a ele estão subordinadas. Todavia, nada impede que, antes de efetuar-se a união da alma com o corpo, Deus possa intervir e suspender "um dos seus efeitos", o qual é, precisamente, a transmissão desse "<em>pecado original</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A Sagrada Escritura está repleta dessas derrogações de leis gerais. O movimento do sol e da lua está matematicamente fixado pela lei da natureza; entretanto, Josué não hesitou em fazê-lo parar: "<em>Sol detem-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Hadjalon. E o sol deteve-se e a lua parou</em>" (Jos. 10, 12-13). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> É uma lei que as águas sigam a correnteza do seu curso. Entretanto, "<em>Moisés estendeu a mão...</em>" o mar deixou livre o seu leito, partiram-se as águas, com um muro à sua esquerda e à sua direita (Exod. 14, 21 e 22). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> É uma lei que o um morto fique morto até à ressureição geral; entretanto, o próprio Cristo-Deus, diante do cadáver de Lázaro, já em putrefação, exclamou: "<em>Lázaro, sai!</em>" (Jo 11, 43 e 41). E imediatamente aquele que estava morto saiu vivo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Que prova isso, demonstra que "<em>para Deus nada é impossível</em>" (Lc 18, 27). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Será, então, que os protestantes acham impossível que Deus preserve Maria Santíssima do Pecado Original? </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Se a lei geral fosse superior ao poder de Deus, como ficaria o Homem-Deus? Ele, em sua natureza humana, foi preservado do pecado original, mesmo nascendo de uma mulher. Se fosse impossível a Deus manter Imaculada a sua Mãe, também seria impossível manter "<em>imaculado</em>" o Seu Filho único, que nasceu verdadeiro Homem e verdadeiro Deus. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> <a id="ICProvasSE" name="ICProvasSE" href="http://www.lepanto.com.br/ApMariaIC.html#contents" title="ICProvasSE"></a><strong>Provas na Sagrada Escritura:</strong> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de serpente: "<em>Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça</em>" (Gen 3, 15). Basta um pouco de boa-vontade para compreender de que "<em>mulher</em>" o texto fala. A única mulher "<em>cheia de graça</em>", "<em>bendita entre todas</em>", na qual a "<em>semente</em>" ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão. Conforme esse texto, há uma luta entre dois antagonistas: de um lado, está uma mulher com o filho; do outro, o demônio. Quem há de ganhar a vitória são aqueles e não estes. Ora, se Nossa Senhora não fosse imaculada, essa inimizade não seria inteira e a vitória não seria total, pois Maria Santíssima teria sido, pelo menos em parte, sujeita ao poder do demônio através do Pecado Original. Em outras palavras, a inimizade entre a mulher (e sua posteridade) e a serpente, implica, necessariamente, que Nosso Senhor e Nossa Senhora não poderiam ter sido manchados pelo pecado original. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Na saudação angélica, quando S. Gabriel diz: "<em>Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco</em>". Ora, não se exprimiria desta maneira o anjo e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto o homem ter perdido a graça após o pecado. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a "<em>Ave, Cheia de Graça</em>". Ele troca o nome "<em>Maria</em>" pela qualidade "<em>Cheia de Graça</em>", como Deus desejou chamá-la. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Ao mesmo tempo, a afirmação "<em>o Senhor é convosco</em>" abrange uma verdade luminosa. Se Nosso Senhor é (está) com Nossa Senhora antes da encarnação ("<em>é convosco</em>"). Sendo palavras anteriores à encarnação do verbo no seio da Virgem Maria, forçoso é reconhecer que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o "<em>pecado original</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Prossegue o arcanjo: Não temas, Maria, pois "<em>achaste graça diante de Deus</em>". Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: "<em>Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus</em>". (Lc 1, 28). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Pela simples leitura percebe-se a conexão estreita entre duas verdades: "<em>Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia - ou que estava "<em>perdida</em>" - era a "<em>graça original</em>". Falar, pois, que: "<em>Maria achou graça</em>" é dizer que achou a "<em>graça original</em>". Ora, a "<em>graça original</em>" é a "<em>Imaculada Conceição</em>"! </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Os evangelhos sinóticos deixam claro que a palavra "<em>Cheia de Graça</em>", em grego: "<em>Kecharitoménê</em>", particípio passado de "<em>charitóô</em>", de "<em>Cháris</em>", é empregado na Sagrada Escritura para designar a graça em seu sentido pleno, e não no sentido corrente. A tradução literal seria: "<em>omnino Plena Caelesti gratia</em>" ou "<em>Ominino gratiosa reddita</em>": "<em>Cheia de graça</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Ou seja, a tradução do latim: "<em>gratia plena</em>" é mais perfeita do que a palavra portuguesa: "<em>cheia de graça</em>". Nossa Senhora não apenas "<em>encontrou graça</em>", mas estava "<em>plena</em>" de Graça. Corroborando o que disse o Arcanjo logo em seguida: "<em>O Senhor é contigo</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Falando à Santíssima Virgem que Ela "<em>achara graça</em>", o Arcanjo diz: Maria, sois imaculada, e, por isto, sereis a Mãe de Jesus Cristo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Também é pela própria razão que se pode concluir a Imaculada Conceição. É claro que o argumento racional não é definitivo, mas corroborou com muita conveniência - e completa harmonia - para com ele. Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses no ventre de uma mulher que teria sido concebida na vergonha daquele pecado. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> S. Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: "<em>Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo</em>" (Hebr 9, 12). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Que tabernáculo é esse, "<em>não construído por mãos humanas</em>", por onde "<em>entrou</em>" Nosso Senhor Jesus Cristo? Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre (Imaculada Conceição) seria duvidar de sua onipotência. Negar que Ele desejaria fazer tal milagre seria menosprezar seu amor filial, pois, como afirma S. Paulo: Deus construiu o seu "<em>tabernáculo</em>" que não foi "<em>construído por mãos humanas</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Ora, este tabernáculo, feito imediatamente por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> <a id="ICTrad" name="ICTrad" href="http://www.lepanto.com.br/ApMariaIC.html#contents" title="ICTrad"></a><strong>Agora examinemos a Tradição, desde os primeiros séculos:</strong> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "<em>Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante: "<em>Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus</em>" (S. jacob in Liturgia sua). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: "<em>Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: "<em>Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: "<em>Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido</em>" (Cartas dos Padres de Acaia). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "<em>O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura</em>". Mais além ele diz: "<em>Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "<em>Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho</em>." </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: "<em>Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria</em>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: "<em>Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado</em>". (Lut. in postil. maj.). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> <a id="ICSoneto" name="ICSoneto" href="http://www.lepanto.com.br/ApMariaIC.html#contents" title="ICSoneto"></a><strong>Para terminar, transcreveremos um pequeno soneto.</strong> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Pes. Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o demônio, obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto: </p> <p> "Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,<br />E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;<br />Ele de eterno existe e é meu filho,<br />E eu nasci no tempo e sou sua mãe. </p> <p> Ele é meu Criador e é meu filho,<br />E eu sou sua criatura e sua mãe;<br />Foi divinal prodígio ser meu filho<br />Um Deus eterno e ter a mim por mãe. </p> <p> O ser da mãe é quase o ser do filho,<br />Visto que o filho deu o ser à mãe<br />E foi a mãe que deu o ser ao filho; </p> <p> Se, pois, do filho teve o ser a mãe,<br />Ou há de se dizer manchado o filho<br />Ou se dirá Imaculada a mãe. </p> <p style="text-align: justify;"> Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte, Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "<strong><em>Eu sou a Imaculada Conceição</em></strong>". </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Eis a chave de ouro que encerra a tradição ininterrupta dos Apóstolos. </p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-13267930819792323042010-11-30T16:56:00.000-08:002010-11-30T17:01:33.719-08:00Padre diz que polícia revirou igreja no Alemão<div class="materia-assinatura-letra"> <div class="materia-assinatura"> <p class="vcard author"> <strong class="fn">Fonte: G1</strong></p><p class="vcard author"><strong class="fn">Por:Carolina Iskandarian</strong><span class="adr"><span class="locality"></span> </span> </p> </div> </div> <div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra"><div style="text-align: center;"> </div><div><div style="text-align: center;" class="foto componente_materia midia-largura-620"> <img alt="O padre Barnabé mostra a cozinha da igreja toda revirada" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/11/30/padre1.jpg" title="O padre Barnabé mostra a cozinha da igreja toda revirada" width="620" height="465" /><strong><br /></strong></div> <p style="text-align: justify;"> De batina branca, chapéu de palha e ar de bravo, o padre Barnabé Cunha desceu rapidamente uma das ladeiras do conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, para fazer uma denúncia: “quebraram tudo lá dentro. Foi a segunda vez desde domingo”, afirmou ele nesta terça-feira (30), referindo-se à Capela São João, que fica no Largo do Coqueiro. Questionado se tinha sido a polícia, não hesitou: “foi sim.”</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> O<strong> G1</strong> procurou a assessoria de imprensa do comandante-geral da Polícia Militar e o porta voz da corporação, mas não obteve retorno das ligações para que comentassem a denúncia. Pela manhã, o governador Sérgio Cabral Filho disse que "não vai tolerar abusos" por parte de maus policiais e que todos, quando descobertos, serão punidos até com expulsão.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> De acordo com o padre, que tem 48 anos, cinco deles vividos à frente da igrejinha, os policiais usaram a capela “como ponto de observação”, pois fica em uma parte alta da comunidade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;" class="saibamais componente_materia"> <strong></strong>Apesar das críticas, o padre afirmou que nada foi levado do local. No fim da tarde, ele mostrou o estado da capela: fechaduras haviam sido quebradas, portas estavam arrombadas, armários, a cozinha da igreja e uma sala que servia como espécie de almoxarifado estavam revirados. Os bancos de madeira onde se sentam os fiéis foram derrubados.</div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> Barnabé contou que a primeira invasão foi domingo, dia em que a polícia invadiu o morro, e a segunda, teria ocorrido na manhã desta terça.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: center;" class="foto componente_materia midia-largura-300"> <img alt="Barnabé mostra a fechadura da porta quebrada" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/11/30/padre2.jpg" title="Barnabé mostra a fechadura da porta quebrada" width="300" height="225" /><strong></strong></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A zeladora da capela chorou ao lembrar que, nessa suposta segunda invasão, ela foi agredida. “Jogaram água gelada em mim. Acharam que eu era traficante. Ajudei a construir essa igreja. Quero mostrar a eles que aqui mora gente e não bicho”, reclamou Ivanilda da Silva de Oliveira, de 57 anos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A fachada do pequeno prédio de dois andares tem marcas de tiro, mas não se sabe se elas são recentes.<br /> </p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> <strong>Serviços</strong><br /> Barnabé denunciou seu caso diretamente à Defensoria Pública do Rio, que montou um “escritório” na entrada do Alemão para “garantir a cidadania a todos”, disse o defensor Denis Sampaio, coordenador das ações no local. Segundo um balanço da Defensoria, entre 15h e 18h, foram realizados 30 atendimentos. Um deles foi o do padre. “Ele falou que os policiais entraram na igreja de forma truculenta e uma senhora disse que jogaram água nela”, contou Sampaio.<br /> O defensor Leonardo Guida informou que apenas algumas das denúncias dos moradores do Alemão têm a ver com a operação. “Tem comerciante que precisa sair com dinheiro para fazer pagamentos e não consegue passar pelo bloqueio.” Nas ruas de acesso ao Alemão, policiais e militares do Exército revistam homens e mulheres.<br /></div><p> <br /></p> </div> </div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-30856227283019271792010-11-29T07:12:00.000-08:002010-11-29T07:17:40.233-08:00Bento XVI aos religiosos: sejam “buscadores de Deus”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXw8J2FxjNTjrsSh15ebKQHHaP4xWdSVoNywjNN0kJbmMoO4HTSjV_vrutP-Qa44IKJyV4dW135yMuHteEkd346toly3M2yzJyNppuggBzP8LHIPdrVXSK5ZwGw0k_tv7kvJLokHFs4-_R/s1600/religiosos+consagrados.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXw8J2FxjNTjrsSh15ebKQHHaP4xWdSVoNywjNN0kJbmMoO4HTSjV_vrutP-Qa44IKJyV4dW135yMuHteEkd346toly3M2yzJyNppuggBzP8LHIPdrVXSK5ZwGw0k_tv7kvJLokHFs4-_R/s320/religiosos+consagrados.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544991054180618498" border="0" /></a><br /><b>Audiência no vaticano a superiores e superioras gerais</b><br />Fonte:Zenit<br /><div id="article"><p> “Passem das coisas secundárias às coisas essenciais, àquilo que é verdadeiramente importante; busquem o definitivo, busquem Deus, mantenham o olhar voltado para Ele. Diante do provisório busquem aquilo que permanece, aquilo que não passa... Sejam sempre apaixonados buscadores e testemunhas de Deus!"</p><p>Foi o convite do Papa Bento XVI aos participantes da Assembleia geral semestral da União dos Superiores Gerias (US) e ao Comitê diretivo da União internacional das Superioras gerais (UISG), recebidos em audiência na última sexta-feira.</p><p>No discurso de saudação ao Papa, o presidente da USG, Pascual Chávez Villanueva, afirmou que para a vida consagrada este é “um tempo difícil, com um contexto social e cultural que não favorece a estima e a atenção a uma eleição tão bela e comprometida como é a de seguir a Jesus através da prática dos conselhos evangélicos”.</p><p>“A vida consagrada está chamada a um esforço por recuperar uma voz própria dentro da sociedade europeia. Não é questão de fascinação, mas de fidelidade”. E isto através de um compromisso triplo: “encontrar novamente a profundidade da experiência espiritual; construir comunidade onde se vive com alegria o dom da fraternidade; recuperar a centralidade da missão e servi-la com mais transparência”.</p><p>Bento XVI se referiu ao forte descenso das vocações religiosas, especialmente na Europa.</p><p>Como apresentou frei José Rodríguez Carballo, ministro geral da Ordem dos Frades Menores durante a assembleia, entre 1997 e 2005 o número de sacerdotes na Europa passou 64.803 a 59.787; enquanto que as religiosas, de 388.693 a 322.995.</p><p>"A profunda renovação da vida consagrada – afirmou – parte da centralidade da Palavra de Deus" ouvida e colocada em prática. “O Evangelho vivido diariamente é o elemento que dá fascínio e beleza à vida consagrada e os apresenta diante do mundo como uma alternativa confiável. A sociedade atual precisa disso, a Igreja espera isto de vocês: ser Evangelho vivo”.</p><p>Outro aspecto fundamental da vida consagrada é a fraternidade, "elemento profético importante" no contexto de “uma sociedade fortemente individualista”.</p><p>O Papa ressaltou “as dificuldades que a vida comunitária comporta”, convidando a buscarem os meios para “favorecer a comunhão nas relações recíprocas”.</p><p>É necessário, também, prosseguiu, “um sério e constante discernimento para reconhecer aquilo que vem do Senhor e aquilo que lhe é contrário”. E continuou: “Sem o discernimento, acompanhado da oração e da reflexão, a vida consagrada corre o perigo de adequar-se aos critérios deste mundo: o individualismo, o consumismo, o materialismo; critérios que prejudicam a fraternidade e fazem perder seu fascínio e penetração à própria vida consagrada”.</p><p>“Bento XVI ressaltou que a missão faz parte da própria identidade da vida dos consagrados, que são chamados “a levar o Evangelho a todos: “Podem ir, portanto, e na fidelidade criativa assumam o desafio da nova evangelização. Renovem a presença de vocês nos areópagos de hoje para anunciar, como fez São Paulo em Atenas, o Deus ‘desconhecido’”.</p></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-55770365965360905382010-10-28T06:07:00.000-07:002010-10-28T06:15:12.112-07:00Discurso do Papa aos bispos do Regional Nordeste 5<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOOqWFO94q-bOAsm_-0CjMzVF-h9FXzXM6ItwC4-JAlefcOg7MWna30y64KXQ9tP_FmMe-4EeY_kuciiUVhIY_VVHd3d90eQLo5ZiWaxO23taWlKOPpmWfRKxY089DAIFL_imETZMraNH/s1600/Papa+25_12_2008.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOOqWFO94q-bOAsm_-0CjMzVF-h9FXzXM6ItwC4-JAlefcOg7MWna30y64KXQ9tP_FmMe-4EeY_kuciiUVhIY_VVHd3d90eQLo5ZiWaxO23taWlKOPpmWfRKxY089DAIFL_imETZMraNH/s320/Papa+25_12_2008.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533084257174669474" border="0" /></a><br />Amados Irmãos no Episcopado,<br /><span class="noticia_texto" id="texto"><p class="MsoNormal" align="justify"><em> </em><br />"Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no <a href="http://www.cnbbne5.org.br/" target="_blank"><span style="color:#006699;">Regional Nordeste 5</span></a>. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como D<span style="color:#006699;">om Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu</span>, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.<br /><br />Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da <a href="http://wiki.cancaonova.com/index.php/CNBB" target="_blank"><span style="color:#006699;">Conferência Nacional dos Bispos do Brasil</span></a>, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação<strong>; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina</strong>.<br /><br />Entretanto, <strong>o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos</strong>, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf.<a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20051225_deus-caritas-est_po.html" target="_blank"><span style="color:#006699;"> <em>Deus caritas est</em></span></a>, 29). <strong>O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato</strong>, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. <strong>Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas</strong> (cf. <a href="http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html" target="_blank"><span style="color:#006699;"><em>Gaudium et Spes</em></span></a>, 76).<br /><br />Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até a morte natural (cf. <a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_30121988_christifideles-laici_po.html" target="_blank"><em>Christifideles laici</em></a>, 38). Além disso, no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? <strong>Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático </strong>– que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – <strong>é atraiçoado nas suas bases</strong> (cf. <a href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_25031995_evangelium-vitae_po.html" target="_blank"><span style="color:#006699;"><em>Evangelium vitæ</em></span></a>, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida "não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo" (<em>ibidem</em>, 82).<br /><br />Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é "necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o 'Compêndio da Doutrina Social da Igreja'" (<a href="http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=231912" target="_blank"><span style="color:#006699;"><em>Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe</em></span></a>, 3). <strong>Isto significa também que, em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum</strong> (cf. GS, 75).<br /><br /><strong>Neste ponto, política e fé se tocam</strong>. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. "Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana" (<em><a href="http://noticias.cancaonova.com/editorias.php?cod=113" target="_blank"><span style="color:#006699;">Viagem Apostólica ao Reino Unido</span></a>, <a href="http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=278044" target="_blank"><span style="color:#006699;">Encontro com as autoridades civis</span></a></em>, 17-IX-2010).<br /><br /><strong>Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída</strong>. Assim, Deus deve "encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política" (<a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20090629_caritas-in-veritate_po.html" target="_blank"><span style="color:#006699;"><em>Caritas in veritate</em></span></a>, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.<br /><br /><strong>Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história</strong>. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.<br /><br />Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.<br /><br /><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><strong><img src="http://img.cancaonova.com/noticias/noticia/BENTOXVI_assinatura.bmp" width="200" border="0" height="51" /></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><span class="noticia_texto"><strong><br /></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></p></span>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-24822503426915998602010-10-27T09:08:00.000-07:002010-10-27T09:15:47.932-07:00Qual a religião de seu super herói preferido?<p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><strong>Fonte: Mutante X</strong></span></p> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><strong>Aproveitando que o Vaticano declarou recentemente que Homer Simpson é um modelo de cristão católico, nosso blox resolveu fazer um levantamento sobre a religião de alguns super-heróis conhecidos. </strong></span></p> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">É bem verdade que o conceito de heroismo sempre esteve intimamente ligado com a religião. Basta estudar mais a fundo a mitologia greco-romana, por exemplo, onde os deuses possuem poderes que os assemelham aos super-heróis conhecidos. Hércules não tem superforça? Mercúrio não é superveloz? Netuno não é o Senhor dos Mares? Qualquer semelhança não é mera coincidência.</span></p> <div id="attachment_1398" style="margin: 10px 0px 10px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; float: right; width: 246px; text-align: center; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-mitologia-thor.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog mitologia thor" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-mitologia-thor.jpg?w=236&h=250" alt="" width="236" height="250" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Thor era cultuado pelos vikings</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">A mitologia nórdica também tem seus deuses-heróis que ajudavam e inspiravam os vikings em suas batalhas. É verdade que esses deuses foram adaptados para os quadrinhos e transformados em personagens coloridos, mas muito antes disso acontecer, eles já povoavam o imaginário e a devoção dos povos antigos. </span></p> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><strong>Semelhanças à parte, alguns personagens de quadrinhos também exprimem sua fé. Alguns declaradamente, outros nem tanto, mas deixam pistas que podem nos levar à conclusão de suas crenças. Então, vamos à lista:</strong></span></p> <div id="attachment_1386" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-catolicos.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog catolicos" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-catolicos.jpg?w=400&h=110" alt="" width="400" height="110" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Demolidor, Noturno, Hellboy, Hulk e Adaga são católicos</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Católicos:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);"> </span>Noturno, dos X-Men, entrou no seminário por um período e tentou tornar-se padre. O Demolidor tem uma mãe freira, já foi coroinha quando criança e sempre aparece confessando-se com um padre nas HQs. Hellboy, o pequeno ser filho de um demônio com uma feiticeira, mas de boa índole, também professa o catolicismo e anda sempre com um terço entre as mãos. Adaga, da dupla com Manto, também vivia tomando conselhos com um padre de sua paróquia. O Hulk casou com Betty Ross numa igreja católica e sua versão do universo Ultimate também já foi vista com um terço nas mãos. Outros heróis: Daimon Hellstrom (filho de Satã), Víndix e Aurora (ambos da Tropa Alfa), Justiceiro, Flama (Novos Guerreiros), Demônio Azul (DC), Caçadora (DC), Besouro Azul (DC), Satana e os X-Men Gambit e Banshee. <strong>Interessante notar que grande parte dos personagens católicos são representados como demônios ou com aparência demoníaca.</strong></span></p> <div id="attachment_1388" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-protestantes.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog protestantes" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-protestantes.jpg?w=400&h=300" alt="" width="400" height="300" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Capitão América, Lanterna Verde e Homem-Aranha são protestantes</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Protestantes:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);"> </span>Religião predominante nos Estados Unidos, tem vários heróis seguidores. Entre eles, o Capitão América, o Homem-Aranha e o Lanterna Verde. Nenhum deles deu uma prova conclusiva de sua confissão religiosa, mas tudo leva a crer nessa suposição. O Capitão América, pelo fato de representar o estilo de vida americano e o Homem-Aranha, principalmente pelas cenas do seu casamento e da sua Tia May terem sido realizados por um pastor. Outros heróis: Flash, Robin, Homem de Gelo.</span></p> <div id="attachment_1387" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-metodistas.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog metodistas" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-metodistas.jpg?w=400&h=180" alt="" width="400" height="180" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Super metodistas</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Metodistas:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);"> </span>Os principais seguidores desta religião nos quadrinhos pertencem à família Super: Superman, Superboy (Conner Kent) e Supergirl. Criado no interior do Kansas, o jovem Clark Kent teria herdado esta religião de seus pais adotivos e frequentemente foi representado diante de uma dessas igrejas, inclusive na série “Quatro Estações”, onde toma conselhos com um pastor. Outros heróis: Amanda Waller.</span></p> <div id="attachment_1389" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-judeus.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog judeus" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-judeus.jpg?w=400&h=166" alt="" width="400" height="166" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Magneto, Lince Negra e Coisa: judeus da Marvel.</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Judeus:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"> Magneto é assumidamente judeu, pois foi revelado sua dura infância nos campos de concentração. O Coisa, do Quarteto Fantástico, também já professou essa religião em algumas histórias do grupo. Kitty Pryde, dos X-Men, é outra que pertence a este grupo religioso. Outros heróis: Sasquatch (Tropa Alfa), Coruja (Watchmen) e Dr. Samson.</span></p> <div id="attachment_1390" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-batistas.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog batistas" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-batistas.jpg?w=400&h=284" alt="" width="400" height="284" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Motoqueiro Fantasma e Vampira: Batistas</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Batistas:</span> </span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Vampira, dos X-Men, já se declarou batista. Além disso, ela provém do sul dos Estados Unidos, uma região predominantemente batista. Outro que acredita-se pertencer a esta religião é o Motoqueiro Fantasma. Outros heróis: Míssil (Novos Mutantes), Vulcão Negro, Falcão e Raio Negro.</span></p> <div id="attachment_1391" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-budistas.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog budistas" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-budistas.jpg?w=400&h=182" alt="" width="400" height="182" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Punho de Ferro, Wolverine e Homem-Radioativo são budistas</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Budistas:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"> a galera zen dos quadrinhos é formada pelo Punho de Ferro, o Homem-Radioativo e Wolverine. Acredita-se que o Batman, como passou um tempo no Oriente treinando para ter o controle do corpo e da mente, tenha recebido ensinamentos budistas, mas também há provas que ele pertença à religião anglicana (abaixo). Outros: O Sombra, Arqueiro Verde II (Connor Hawke) e Homem-Múltiplo (X-Men).</span></p> <div id="attachment_1392" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-anglicanos.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog anglicanos" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-anglicanos.jpg?w=400&h=300" alt="" width="400" height="300" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Anglicanos: Mulher Invisível, Tocha Humana e, possivelmente, Batman</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Anglicanos</span>:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"> A Mulher Invisível e seu irmão, o Tocha Humana, pertencem a esta religião. O Batman, como foi dito, recebeu ensinamentos budistas, mas as cruzes presentes nos túmulos de seus familiares são do estilo usado pelos anglicanos, daí a suspeita que o Homem-Morcego pertença a esta religião, embora ele não seja um frequentador ativo. Uma teoria interessante é que ele tenha sido educado nesta religião, mas depois do assassinato de seus pais, tenha desacreditado de tudo e se afastou. Outros heróis: os X-Men Fera, Jean Grey, Psylocke e Anjo também são personagens anglicanos.</span></p> <div id="attachment_1393" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 271px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-luteranos.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog luteranos" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-luteranos.jpg?w=261&h=400" alt="" width="261" height="400" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Jimmy Olsen, seguidor de Lutero</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Luteranos:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"> O principal representante desta religião nos quadrinhos é Jimmy Olsen, parceiro do Superman.</span></p> <div id="attachment_1394" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-egipcios.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog egipcios" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-egipcios.jpg?w=400&h=135" alt="" width="400" height="135" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">os heróis egípcios: Ísis, Cavaleiro da Lua, Adão Negro, Gavião Negro e Mulher-Gavião</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Egípcios:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"> Ísis, Adão Negro, Cavaleiro da Lua, Gavião Negro e Mulher Gavião são heróis que cultuam divindades egípcias.</span></p> <div id="attachment_1396" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-mitologicos.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog mitologicos" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-mitologicos.jpg?w=400&h=194" alt="" width="400" height="194" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Representantes da Mitologia: Capitão Marvel, Mulher-Maravilha, Hércules (gregos) e Thor (nórdicos)</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Mitológicos:</span></strong><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span style="color: rgb(153, 51, 0);"> </span>a Mulher-Maravilha, o Capitão Marvel e Hércules são heróis baseados na mitologia greco-romana. Já Thor, Valkíria, Miragem (Novos Mutantes) e Gelo (Liga da Justiça) são heróis que provém da mitologia nórdica.</span></p> <div id="attachment_1397" style="margin: 10px auto; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: rgb(248, 248, 244); max-width: 490px; height: auto; display: block; text-align: center; width: 410px; padding: 1px; border: 1px solid rgb(230, 230, 230);"><a href="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-ateus.jpg" style="outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><img style="padding: 4px 0px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-image: none; max-width: 490px; height: auto; margin: 0px;" title="blog ateus" src="http://mutantexis.files.wordpress.com/2010/10/blog-ateus.jpg?w=400&h=197" alt="" width="400" height="197" /></span></a> <p style="outline-width: 0px; font-size: 11px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; text-align: center; padding: 0px; margin: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Os ateus: Lex Luthor, Arqueiro Verde, Vespa e Colossus</span></p> </div> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);">Há muitas outras denominações religiosas, mas com poucos personagens representando-as. Há também aqueles que não declaram abertamente sua religião ou são ateus, caso de Lex Luthor, o Vespa, Arqueiro Verde (Oliver Queen) e Colossus (X-Men).</span></p> <p style="margin: 0px 0px 15px; outline-width: 0px; font-size: 14px; vertical-align: baseline; background-color: transparent; padding: 0px;"><span style="color: rgb(0, 0, 128);"><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">O objetivo deste post não foi enaltecer nenhuma religião em particular, mas sim mostrar que a religiosidade está presente em todos os lugares, até mesmo nos quadrinhos, com toda sua diversidade de crenças. </span></strong></span></p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-71085911379287098332010-10-27T05:25:00.000-07:002010-10-27T05:38:42.225-07:00Saúde, Religião e Espiritualidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgptf5uDYpfP4l3jbfHqZfu9R_DTBB0Wn7FYrRWtyRce2Vm4O1J6qIVVGCkP3fXuQ196O1mMA9tgJFwx_yTZX7STU5zGctSWblRxUoKmAADUCWDbfhL7jfqK4yLtyd6fVwN0XE62NpdY8Fl/s1600/logo.jpeg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 274px; height: 263px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgptf5uDYpfP4l3jbfHqZfu9R_DTBB0Wn7FYrRWtyRce2Vm4O1J6qIVVGCkP3fXuQ196O1mMA9tgJFwx_yTZX7STU5zGctSWblRxUoKmAADUCWDbfhL7jfqK4yLtyd6fVwN0XE62NpdY8Fl/s320/logo.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532704201215820626" border="0" /></a><span style="text-align: left;" class="itemInfo">Por: Fábio Fischer de Andrade</span><span class="itemData"> </span><div class="itemInfo"><span class="itemPoster"><div class="smartsection_item_head_who"><div class="itemData"> </div> </div> </span> </div> <table border="0"><tbody><tr><td class="smartyImg"><br /></td></tr> </tbody></table> <span style="color:black;"><em>“Nem tudo que pode ser mensurado é importante assim como nem tudo que é importante pode ser mensurado” (Albert Einstein).</em></span><br /><span style="font-size:100%;"><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><span style="color:black;">Qual o papel da religiosidade na vida das pessoas ? E da espirtiualidade ? Juntamente com a política e o futebol, a religião forma a santíssima trindade dos assuntos tabu, aqueles que não devem ser dicutidos em nossa cultura, sob pena de entrarmos em richas, brigas e por aí vai.</span></span> <span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><br /><br /><span style="color:black;">A espiritualidade sempre foi considerada por muitos estudiosos como não passível de ser discutida no que diz respeito à ciência. Aliás, muitos cientistas, como o inglês</span> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=HYXfW2aL-Mk" target="_blank"><span style="color:#070537;">Richard Dawkins</span></a>, <span style="color:black;">consideram a religião, no mínimo, desnecessária. Para ele, ciência e religião n&at<br />ilde;o se misturam. Mas esta não é a discussão de hoje. Deixe-me fazer uma pergunta:</span><br /><span style="color:black;"><strong>Você, leitor, é uma pessoa espiritualizada ? </strong></span><br /><span style="color:black;"><strong><br /></strong>Se não for, considere a possibilidade de tornar-se. <strong>Motivo</strong>: as evidências científicas apontam que pessoas que desenvolvem práticas espirituais e/ou religiosas apresentam melhores níveis de saúde e consequentemente uma qualidade de vida superior. É importante apontar que as pesquisas que buscam evidências científicas da influência da espiritualidade na saúde não são novidade, sendo conduzidas no mundo inteiro nos últimos 20 anos ou mais. Basta fazer uma busca simples, utilizando os termos “Espiritualidade + Saúde” no <a href="http://www.scielo.br/" target="_blank"><span style="color:#c30b0b;">Scielo</span></a> ou “Spirituality + Health” no <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed" target="_blank"><span style="color:#070537;">PubMed</span></a> ou mesmo no <em>father </em>Google e amplo material poderá ser acessado. </span><br /><span style="color:black;"><br />Estudar a relação entre saúde e espiritualidade não exige que se assuma a crença em Deus ou numa divindade suprema. Especialmente para o profissonal de saúde, é importante saber quão intenso é o impacto das crenças espirituais ou religiosas de uma pessoa e como isso vai influenciar a sua saúde ou a evolução de um quadro patológico, se ela estiver passando por um processo de recuperação (MOREIRA e cols.,2006). </span><br /><span style="color:black;"><br />Religião e Saúde estiveram interligados durante séculos. Na idade média, os Cavaleiros Hospitalários, monges guerreiros que comandavam os hospitais em Jerusalém na época das Cruzadas, realizavam as tarefas de um profissional que hoje conhecemos como <strong>médico</strong>. Instituições mantidas pelo clero eram comuns naquela época, fazendo a dissociação entre fé e cura praticamante impossível. No entanto, aqueles que sofriam de transtornos mentais frequentemente eram tratados como possuídos por forças e espíritos malévolos. No século XV, com a publicação da obra <em>Malleus Maleficarum, </em>estabelecendo<em> </em>as diretrizes e procedimentos para o manejo dos que estivessem “dominados por forças do mal”, milhares de inocentes foram queimados em fogueiras ou decaptados (KOENIG e cols, 2001). </span><br /><span style="color:black;"><br />Esta forma violenta de cuidar daqueles que sofriam de doenças mentais marcou profundamente as relações entre religião e saúde ao ponto de, já no século XIX, os profissionais de saúde mental considerassem sua influência como nociva. Freud (1997) era um grande crítico da influência da religião, considerando as idéias religiosas como <em>criações humanas oriundas da necessidade de defesa contra a força esmagadoramente superior da natureza (…) são produtos do desejo do homem. </em>As idéias de Freud contribuiram para reforçar uma idéia que já era difundida no final do século XIX, de que a religião era um estado social primitivo (MOREIRA e cols.,2006). Poucos foram aqueles que tentaram compreender a função psicológica da religião e da espiritualidade, reconhecendo que ambas têm papel importante na vida do homem, fazendo parte de um todo muito maior. Um dos pioneiros da exploração deste campo no século XX foi Jung (1978).</span></span> <span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><br /><span style="color:black;"><br />Religião, Espiritualidade, Religiosidade… são tudo a mesma coisa, certo ? Discordo. Algumas definições:</span></span> <ul style="font-family:georgia;"><li><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><span style="color:black;"><strong>ESPIRITUALIDADE: </strong>Compreende elementos não mensuráveis, relacionados ao senso de realidade, significado transcendental, seu lugar e propósito no universo. Todos possuem, mesmo que seja nomeada ou definida de forma diferente.</span></span></div></li></ul><ul style="font-family:georgia;"><li><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><span style="color:black;"><strong>RELIGIÃO:</strong> Expressão particular de crenças espirituais que envolvem códigos de ética, dooutrinas, dogmas, metáforas e mitos. É uma maneira de perceber o mundo.</span></span></div></li></ul><ul style="font-family:georgia;"><li><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><span style="color:black;"><strong>RELIGIOSIDADE:</strong> Nível de envolvimento em uma prática religiosa.</span></span></div></li></ul><p align="justify" style="font-family:georgia;"><span style="font-size:100%;"><span style="color:black;">Pensemos a espiritualidade como um destino. A religião seria uma das estradas para este destino. Já a religiosidade seria a intensidade e o grau de compromisso que uma pessoa tem de assumir para utilizar a mesma estrada rumo ao destino.</span></span> </p><span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><br /><span style="color:black;">E o que a ciência diz sobre isso ? As evidências indicam que pessoas que praticam uma religião ou realizam práticas espirituais têm menos chances de adoecer, inclusive com relação aos quadros de transtorno mental. Entre aqueles que se encontram debilitados e/ou internados nos hospitais, os que são religiosos ou espiritualizados têm maior probabilidade de respeitar as orientações dos profissionais de saúde e, por consequência, recuperam-se com maior facilidade de suas enfermidades. Filhos criados em famílias com forte influência religiosa têm menores chances de se envolver em atos anti-sociais, consumo de drogas e demais delitos. Lembram daquela idéia de “corpo como lugar sagrado” ? Pois é, é bem por aí. No artigo de autoria de MOREIRA e colaboradores que cito nas referências existem mais dados sobre as pesquisas que estão sendo feitas tanto no Brasil como nos EUA.</span></span> <span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><br /><span style="color:black;"><br /></span>“<span style="color:black;">Eu não tenho religião ! Como posso ser espiritualizado ?”</span></span> <span style="font-family:georgia;font-size:100%;"><br /><span style="color:black;"><br />Ok, mas até um ateu pode ter um sentido na vida. Se a sua meta for trabalhar, construir uma carreira, constituir uma família feliz, envelhecer com saúde e no final apenas descansar os ossos num cantinho onde seus descendentes possam prestar homenagens, isso já seria um sentido ao menos razoável para a vida, não ? Penso serem a essas questões que a espiritualidade vem oferecer algumas respostas e orientações.</span></span><br /><span style="color:black;"><br /><br /><strong>Referências:<br /><span style="font-size:85%;"><br /></span></strong><span style="font-size:85%;"><span style="color:black;">FREUD, Sigmund. Volume XXI: Futuro de uma ilusão. Texto original: 1927. In: FREUD, Sigmund<strong>. Edição Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud</strong>. Versão 1.0.0.26. [S.I.]: Imago Editora, 1997. 1 CD-ROM.</span><br /><span><br />JUNG, Carl Gustav. <strong>Psicologia e Religião</strong>. Tradução: Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha, OSB. 2º. ed. Petrópolis: Vozes. 1978.</span><br /><span><br />KOENIG, Harold George; McCULLOUGH, Michael E. ; LARSON, David B. <strong>Handbook of Religion and Health</strong>. New York: Oxford University Press. 2001. 712p.</span><br /><span style="color:black;"><br /></span><span style="color:black;">MOREIRA-ALMEIDA, Alexander; LOTUFO NETO, Francisco; KOENIG, Harold G. <a href="http://www.scielo.br/pdf/rbp/v28n3/2277.pdf" target="_blank"><span style="color:#070537;">Religiousness and Mental Health: A review</span></a>. Revista Brasileira de Psiquiatria. [online] São Paulo, v.28, n.3, set.2006.</span></span> </span></div>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-73564470109644669432010-10-14T11:20:00.000-07:002010-10-14T11:23:49.438-07:00Pe. Lodi anima eleitores a superarem a tentação do voto nulo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW0LBEX17ovaUXikh1cBq03ey3rTUEd0bLrW3EKdeR8DPFXVsqNNNtLmc1TDcKXxt3qTdexKIrVXvVIEFaJamBNuIJZf7x6g_c87_Dsbb8aJ5sEqqW6mc9w22gb7T9R94T5Wrv73hn6x1B/s1600/%C3%8Dndice.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 120px; height: 181px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW0LBEX17ovaUXikh1cBq03ey3rTUEd0bLrW3EKdeR8DPFXVsqNNNtLmc1TDcKXxt3qTdexKIrVXvVIEFaJamBNuIJZf7x6g_c87_Dsbb8aJ5sEqqW6mc9w22gb7T9R94T5Wrv73hn6x1B/s320/%C3%8Dndice.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527969120233536210" border="0" /></a><br /><p style="line-height: 1.4em; color: rgb(0, 0, 0);">Em um recente artigo sobre as eleições, o conhecido sacerdote pró-<a href="http://www.acidigital.com/vida/index.html" style="font-weight: normal; text-decoration: none;">vida</a> da diocese de Anápolis, <strong>adverte para o perigo de anular o voto ou votar em branco no segundo turno, pois estes votos contribuiriam “para eleger o candidato mais popular”</strong> e pede que o eleitor supere esta “tentação”, votando de acordo com a sua consciência.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">“Para o eleitor cristão, não é tarefa fácil nem agradável escolher entre dois candidatos maus. A repugnância pelo<span style="text-decoration: underline;"></span> aborto leva-nos à tentação – à qual devemos resistir – de anular o próprio voto, num gesto de desdém”, afirmou o sacerdote.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong>“Essa atitude, apesar de trazer alguma satisfação psicológica, acaba por contribuir para o aumento do mal que se quereria evitar. Os votos nulos, assim como os brancos, não são computados </strong>(art. 77, §2º, CF). <strong>Mas eles acabam contribuindo para eleger o candidato mais popular. Para exemplificar: se dentre 1000 pessoas, nenhuma tiver votado branco ou nulo, todos os votos serão válidos e ganhará o candidato que receber mais de 50% dos votos, ou seja, 501 votos. Mas se dentre essas 1000 pessoas, 50 tiverem votado branco ou nulo, significa que teremos apenas 950 votos válidos. Portanto, o mesmo candidato será eleito se alcançar 476 votos”, destacou o Pe. Lodi.<br /></strong><br />“Esta é uma hora crítica, em que precisamos imitar a conduta de Deus, que tantas vezes tolera um mal a fim de evitar um mal maior (…), disse o padre recordando que “em vez de arrancar o joio (por causa do perigo de arrancar com ele também o trigo), o Senhor manda deixar que joio e trigo cresçam até a hora da colheita (Mt 13,29). Em seu desejo de salvar tudo o que pode ser salvo, Ele não quebra a cana já rachada nem apaga a mecha que ainda fumega (Mt 12,20)”.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Assim, o sacerdote anima a que “no dia 31 de outubro, antes de entrar na cabine eleitoral, talvez seja conveniente rezar “não nos deixeis cair em tentação (de anular o voto)”.<br />No dia 3 de outubro de 2010, primeiro turno das eleições, houve 111.193.747 votos para presidente, dos quais 3.479.340 brancos e 6.124.254 nulos.</p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-47161758507608539812010-10-14T10:45:00.000-07:002010-10-14T11:06:32.321-07:00O sujo e o mal lavado?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiS16f6LmCsWBlSsk6rPAgjjbX1N0EIuIIzH6mxxbTL_JruoFGC3UI-Eoz5qO-Uvysm6YD0s976YpgOw8Uzpz0F33bKxdEvHxEpXCACaRuT_nVJx6ffEsQ4Ky9Pw9xpsavfywgpqPvej7/s1600/ptaborto.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 215px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiS16f6LmCsWBlSsk6rPAgjjbX1N0EIuIIzH6mxxbTL_JruoFGC3UI-Eoz5qO-Uvysm6YD0s976YpgOw8Uzpz0F33bKxdEvHxEpXCACaRuT_nVJx6ffEsQ4Ky9Pw9xpsavfywgpqPvej7/s320/ptaborto.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527964688586911778" border="0" /></a><br />O pensamento de muitos é: “Sou católica praticante e gostaria de lembrar aqueles que sentem repulsa pela Dilma por causa do aborto, que o Serra, quando foi ministro da saúde, se posicionou a favor do aborto. Quanto a isso não vejo diferença entre eles, porém a Igreja prega a preferência pelos mais pobres, coisa que não vi no governo do PSDB, mas vi no governo atual.” <p style="text-align: justify;">“Não acho que a Dilma seja a melhor candidata, entretanto votar em Serra jamais.”<span style="font-weight: bold;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;">Quando era ministro da saúde, José Serra assinou uma norma tecnica fazendo com que o serviço do aborto fosse oferecido nos hospitais brasileiros a mulheres vítimas de violência sexual. <strong>Isso é fato</strong> denunciado inclusive pelo falecido padre Léo, da comunidade Canção Nova.</p><p style="text-align: justify;">Não proponho que esqueçamos aquilo que fez José Serra no passado, mas que olhemos principalmente para o que querem fazer Dilma e Serra no comando do nosso país. Serra já assinou documento que permitia que mulheres estupradas abortassem em hospitais, mas não defendeu uma ampliação da lei do aborto no Brasil, como já fez a senhora candidata do PT, Dilma Rousseff. Não é, ao mesmo tempo, desconhecido de ninguém o incansável trabalho dos deputados do Partido dos Trabalhadores na defesa da descriminalização do aborto no Brasil. Não é desconhecido de ninguém o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos do governo Lula que defendia legalização do aborto, censura à imprensa etc.</p> <p style="text-align: justify;">O candidato José Serra não milita pela descriminalização do aborto em nosso país. Para ele, a legalização da prática no Brasil liberaria o que ele chamou de carnificina. Posição bem diferente da manifestada por Dilma, que considera o aborto uma “questão de saúde pública”. A candidata já afirmou certa vez que é<em> um absurdo</em> que, no Brasil, ainda não haja descriminalização do aborto.</p><p style="text-align: justify;">Serra não é o melhor candidato mais votar em Dilma jamais!<br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"></span></p> <strong></strong>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1913802513676565258.post-61013758419375365772010-10-14T10:41:00.000-07:002010-10-14T10:44:18.858-07:00Lógica do abortismo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidViN89y0uZrhpWdNRbsW2SunJCfcTOxmBzkmCY9YzFxuNcOhg6_tEV7gwgfrONWpVwqm4SPDAnHNIxuBdLEto_ys0gvWSPyJwdi2t4bHHAMO2DNQ9Oj8Q6xW71h8c2jjNBHxEuO0DZQG5/s1600/aborto-nao.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 290px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidViN89y0uZrhpWdNRbsW2SunJCfcTOxmBzkmCY9YzFxuNcOhg6_tEV7gwgfrONWpVwqm4SPDAnHNIxuBdLEto_ys0gvWSPyJwdi2t4bHHAMO2DNQ9Oj8Q6xW71h8c2jjNBHxEuO0DZQG5/s320/aborto-nao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527958822692249474" border="0" /></a><p>Por: Olavo de Carvalho<br /></p><p>O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu jamais provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito. A existência mesma da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite. Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta tem podido aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem cinqüenta por cento de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra, ou de ser, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, com toda a evidência, abster-se de praticá-lo. À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o ônus da prova cabe, decerto, aos defensores da segunda alternativa. Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o dever indeclinável, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio. </p> <p> Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também manifesto que a quase totalidade dos abortistas opinantes hoje em dia não logra perceber o seu alcance, pela simples razão de que a opção pelo aborto supõe a incapacidade – ou, em certos casos, a má vontade criminosa – de apreender a noção de "espécie". Espécie é um conjunto de traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é difícil compreender que os gatos do século XXIII, quando nascerem, serão gatos e não tomates.</p> <p> A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a condição de "ser humano" não é uma qualidade inata definidora dos membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso social, não a natureza das coisas.</p> <p> O grau de confusão mental necessário para acreditar nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos do momento, pareça inconveniente.</p> <p> Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de ser humano, de bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.</p> <p> Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral comum, como por exemplo o dever que um político tem de prestar contas dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido. É com insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um partido que ama e venera o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha a essa idéia, saem ostentando inocência de qualquer cumplicidade com a proposta abortista.<br /> Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem mesmo o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.</p> <p> Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para enaltecer as virtudes sociais imaginárias do aborto legalizado. Eram milhões, baixaram para milhares, depois viraram algumas centenas. Agora parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria também indiferente à exatidão das quantidades? Uma deformidade mental traz a outra embutida.</p> <p> Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo, eles serem humanos ou não é coisa que não interfere, no mais mínimo que seja, na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade intrínseca, vivem de parecer que não o são. </p>Lucivan Freitashttp://www.blogger.com/profile/04448771333166164155noreply@blogger.com0